“Assim podemos reorganizar a forma como trabalhamos ao nível operacional e evitar problemas de ineficiência”, justificou, em Doha, a secretária geral da FIFA, Fatma Samoura.
O organismo que rege o futebol internacional vai deter 51 por cento da entidade, enquanto o comité de organização local deterá os restantes 49 por cento.
Até ao Mundial2018 da Rússia, os comités organizadores locais tinham ampla autonomia, apesar de serem, em grande parte, financiados pela FIFA.
Questões como os atrasos na organização têm sido levantadas consecutivamente, pelo que este passo ajuda a que a FIFA tenha um maior controlo sobre a situação.
O Mundial de 2022 vai realizar-se pela primeira vez no inverno, de 21 de novembro a 18 de dezembro, devido às altas temperaturas do verão do Qatar.
A competição vai disputar-se com 32 equipas, contudo o presidente da FIFA, Gianni Infantino, propôs recentemente a ideia de antecipar já para 2022 a transição para a competição a 48 seleções.
A decisão vai ser assumida em reunião do conselho da FIFA em Miami, em março, com base em estudos de viabilidade e um complicado contexto geopolítico.
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