Em entrevista ao diário espanhol Marca, publicada hoje, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, insistiu que a experiência com o vídeo-árbitro no Mundial de clubes permitiu a todos aprender com o novo sistema numa competição oficial. “Aprendemos muito, porque nada melhor que uma competição para realizar estas experiências”, avaliou o presidente da FIFA, que quer o sistema em pleno já para o Mundial2018, na Rússia.

Sobre esse tema, Infantino insistiu na necessidade do vídeo-árbitro “para evitar que um Mundial se decida com um erro grave de arbitragem”. Infantino deu o exemplo ocorrido durante o Mundial de clubes, no encontro das meias-finais entre os japoneses do Kashima Antlers, que viriam a ser finalistas, e os colombianos do Atletico Nacional.

Naquela que foi a estreia do vídeo-árbitro em jogos da FIFA, o recurso tecnológico acabou por ter uma grande importância no jogo disputado em Osaka, com o húngaro Viktor Kassai a recorrer a esta tecnologia para decidir uma grande penalidade, que daria o primeiro golo aos nipónicos.

No lance, Berrío someteu falta na grande área sobre Daigo Nishi, que o árbitro até tinha deixado seguir. Kassai visionou o lance e pôde então verificar a falta de Berrío, com Shoma Doi a converter o penálti, aos 33 minutos (o jogo terminou com a vitória dos japoneses por 3-0).

Além de ter merecido críticas do Atletico Nacional, o recurso ao vídeo-árbitro também não foi do agrado do Real Madrid, que considerou o sistema confuso.

Infantino admitiu ainda algumas lacunas no sistema, inclusivamente “melhorar a forma como as decisões são comunicadas ao público nos estádios e aos espetadores”.

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