A uma semana do início do Mundial Feminino de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia, a Federação Internacional de Futebol (FIFA) e a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) assinaram um memorando de entendimento para apoiar o acesso de refugiados ao futebol, à educação e a outras oportunidades ligadas ao desporto.
Como gesto simbólico, as capitãs das 32 equipas a participar no Mundial Feminino usarão uma braçadeira de apoio aos refugiados, que atingem já um número recorde de 100 milhões, obrigados a abandonar as suas casas e os seus países por causa de conflitos armados.
Sem revelar pormenores, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, disse ter muita esperança na nova colaboração, que garante o "compromisso pessoal" de cooperar pelo "sorriso de crianças e adultos" através do poder unificador do futebol e da actuação conjunta das duas entidades "onde houver necessidade".
Com este acordo, FIFA e Acnur pretendem "melhorar a vida dos refugiados no mundo, capacitando-os para recomeçarem as suas vidas e contribuirem para as comunidades onde agora estão inseridos".
O alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, sublinhou que a parceria expressa solidariedade com vários milhões de refugiados e lembrou que a fama do futebol em particular pode ajudar a superar alguns desafios e a promover a inclusão.
As duas instituições fizeram ainda um apelo à mobilização de fundos para os refugiados que fogem à guerra na Ucrânia.
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