“Decidi não me apresentar às próximas eleições da RFEF, recentemente convocadas. O principal motivo que me levou a tomar esta decisão é a excecional situação económica, social e sanitária que o nosso país vive e que faz com que as eleições passem para segundo plano”, justificou Casillas.
Num comunicado publicado na rede social Twitter, o antigo guarda-redes diz que este é um momento “de somar e não de dividir” e que as atenções devem estar em como ajudar jogadores, clubes e competições, algo que seria desgastado com umas eleições.
No comunicado, Casillas promete olhar para uma futura candidatura, mas reitera que este não é o momento certo.
“Não é uma porta fechada ao futuro, queria realmente um processo eleitoral justo, transparente e participativo, tentando o melhor para o futebol espanhol, mas neste momento não é essa a aposta. Espero que nas próximas eleições isso possa acontecer, comigo ou com outros candidatos”, acrescentou.
O antigo guarda-redes, bicampeão europeu e campeão mundial pela Espanha, tinha anunciado em 17 de fevereiro que era candidato à presidente da Real Federação, cargo para o qual deveria concorrer em oposição ao atual presidente, Luís Rubiales.
Um dia depois, o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, confirmou hoje o fim da carreira do guarda-redes espanhol, que tinha chegado aos dragões em 2015/16 e parou de jogar em maio de 2019, depois de sofrer um ataque cardíaco durante um treino.
Entretanto, na última semana, a RFEF convocou as eleições para 17 de agosto, se o Conselho Superior do Desporto (CSD) concordar com a data, e em alternativa, caso não seja possível, adiantou a data de 17 de setembro, levando agora Casillas a comunicar a sua ‘desistência’.
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