O adiamento foi benéfico para a preparação ou foi mais um momento de ansiedade?
Sim, acabou por ser [benéfico]. Foi mais um ano para melhorar aspectos menos bons. Ansiedade não tive, consegui controlar bem isso.
Beneficiou com o adiamento ou está nos Jogos devido a esse facto?
Não sei se beneficiei... Não sei o que poderia ter acontecido o ano passado.
Há quanto tempo está a preparar os JO?
Preparei o apuramento olímpico... Depois de apurada [21 maio de 2021], aí sim, comecei a preparação para os Jogos.
Ao longo deste ciclo Olímpico, quando é que pensou: este é momento do “tudo ou nada”?
Foi mesmo no apuramento olímpico, foi tudo ou nada. Sabia que qualquer falha colocava os Jogos em risco.
Qual o pior momento na preparação?
Foi no ano passado, quando estava tudo encaminhado, e apareceu este "bicho" [Covid-19] que nos abalou como atletas.
Que preparação específica foi feita? (Por exemplo, vai alterar os ciclos de sono antecipadamente face à diferença horária?)
Vamos duas semanas antes das provas para preparar o sono e para nos adaptar ao clima.
Qual a maior dificuldade que espera encontrar em Tóquio?
Não penso nas dificuldades porque acaba por trazer ansiedade. Penso que que tudo irá correr bem no meio de dificuldades.
Qual a coisa mais inusitada que leva na bagagem para o Japão?
Nada, penso eu.
Quais são os objetivos em termos de resultados/marcas?
É tentar atingir a final A para ter a oportunidade de lutar com as melhores.
Qual a primeira memória que tem dos Jogos Olímpicos?
Competir na prova rainha [Londres2012].
Se ganhar uma medalha, a quem a vai dedicar?
Ao meu marido, que sempre me acompanhou e está sempre do meu lado, e à minha família, que acredita sempre em mim.
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Memórias, objetivos e até uma pandemia. Rumo aos Jogos Olímpicos, que se realizam de 23 de julho a 8 de agosto em Tóquio, no Japão, desafiámos alguns dos nossos atletas a responder a um Questionário Olímpico.
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