“É um orgulho ser convocado para uma corrida desta dimensão. Não estava à espera, porque era suposto serem o ano passado. Como foram adiados, e dada a época que fiz o ano passado e este ano, sabia que havia uma possibilidade. Daí a ser realidade…”, reagiu o ciclista.
O corredor da Deceuninck-QuickStep João Almeida, de 22 anos, vai estrear-se em Jogos, depois de ter sido sexto na edição de 2021 da Volta a Itália, que já tinha concluído no quarto posto, no ano passado, depois de liderar a ‘corsa rosa’ durante 15 etapas.
João Almeida e Nelson Oliveira vão alinhar nas duas provas de ciclismo de estrada, a de fundo, no primeiro dia dos Jogos Tóquio2020, em 24 de julho, e a de contrarrelógio, no dia 28.
Sentindo-se “muito orgulhoso” e desejoso de lutar por “um bom resultado”, quer na prova de fundo quer no ‘crono’, João Almeida afirma já ter visto “por alto” o traçado da corrida em pelotão dos Jogos.
“É duro [o percurso], o que se adapta às nossas características. Apesar de sermos só dois, havendo seleções com cinco, temos possibilidades de fazer uma boa corrida e, se formos inteligentes, discutir bons lugares”, explicou.
Ainda assim, na prova “vão estar os melhores dos melhores, e na melhor forma possível”, e se “o sonho faz parte”, não deixa de haver o fator sorte e a necessidade de “um dia bom” para almejar a coisa maiores.
“Medalhas não sei, é uma grande expectativa. Talvez o Nelson consiga alcançar as medalhas” no contrarrelógio, apontou.
Ainda sem saber como ficará o calendário da temporada após a convocatória, não esconde a satisfação com o regresso à seleção, após mais de dois anos sem correr pelas cores nacionais, algo que “tem sempre outro sabor”.
Maria Martins e Raquel Queirós, ambas de 21 anos, também vão iniciar-se em competições olímpicas, na primeira presença lusa em ciclismo de pista, na competição de omnium, e na estreia feminina em BTT, na prova de XCO.
Os Jogos Olímpicos Tóquio2020, adiados para este verão devido à pandemia de covid-19, vão realizar-se entre 23 de julho e 08 de agosto.
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