“É o melhor tenista português de todos os tempos. É um orgulho poder voltar a contar com ele”, frisou João Zilhão, diretor do torneio de categoria 250 do ATP Tour, após anunciar a atribuição do primeiro dos três convites de que dispõe.

O vimaranense, que conquistou o seu terceiro título ATP no Estoril Open em 2018, figura no 82.º lugar no ‘ranking’ mundial e não conseguiu entrada direta para o quadro principal, uma vez que o ‘cut off’ da lista de inscritos ficou no número 63.

Apesar de ainda ser possível o acesso à principal grelha, mediante as habituais desistências, a organização do evento optou por assegurar a presença de Sousa e presentear o minhoto, na véspera de comemorar os seus 33 anos.

“É um orgulho estar presente mais uma vez este ano. Estou muito feliz por voltar a jogar um torneio que é muito especial para mim e por voltar a jogar com o apoio do público”, afirmou Sousa, num pequeno vídeo enviado à organização.

Entregue o primeiro convite ao representante nacional, campeão do ATP 250 de Pune em fevereiro, João Zilhão detém ainda na sua posse dois ‘wild cards’ para o quadro principal e garante não faltarem interessados.

“Neste momento, temos vários pedidos de ex-jogadores do ‘top 10’, antigos campeões, muitos nomes relevantes. Um deles é o Richard Gasquet, que está fora por 10 lugares. Ele adora vir ao Estoril Open, foi campeão em 2015. É um dos vários pedidos, como o do Fernando Verdasco, o do David Goffin, que é um grande jogador belga, está fora do quadro e também gostaria de ter um ‘wild card’. Fora isso, há muitos outros”, assegurou.

Além de antecipar “uma dificuldade enorme” para tomar decisões, João Zilhão diz que os ‘wild cards’ serão “atribuídos à última hora”, também em virtude das exibições no Masters de Monte Carlo e no ATP de Belgrado, para “valorizar o torneio, mas também, se possível, para ajudar o ténis nacional2.