"A questão é grave para ambas as partes. Tenho estado a conversar com o presidente do Sporting para encontramos uma solução, ontem [sexta-feira] estivemos várias horas a falar para arranjar uma solução e o Vitória não quer prejudicar o Sporting, nem clube nenhum", disse o dirigente, no final do jogo com o Sporting de Braga (derrota por 1-0), na 25.ª jornada da I Liga.
O líder vitoriano disse que, "independentemente das rivalidades", o clube vimaranense está "no futebol de forma construtiva", mas frisou que foi "eleito para defender os legítimos interesses do Vitória de Guimarães".
"O que não podemos é prejudicarmo-nos para ajudar terceiros. Fui eleito para defender os legítimos interesses do Vitória e vou fazê-lo até ao limite, sendo que não deixarei de colaborar para arranjar uma saída para a difícil situação em que o Sporting se encontra", disse.
O presidente do Vitória de Guimarães criticou ainda a equipa de arbitragem liderada por Luís Godinho por, na sua opinião, não ter assinalado uma grande penalidade e deixou críticas implícitas aos adeptos do Braga por terem entoado "cânticos mesquinhos".
"Estou muito orgulhoso dos nossos adeptos, que sempre souberam apoiar a sua equipa de forma positiva, fizeram-no durante todo o jogo, abafaram este estádio quase sempre e esse apoio é feito de forma construtiva, nunca é necessário recorrer a cânticos mesquinhos. Um clube que se quer fazer grande não pode ter uma massa adepta que precisa de cânticos mesquinhos, o Vitória não precisa", disse.
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