147 dias depois do último jogo da Liga dos Campeões, a Taça mais ambicionada pelos clubes europeus pousou em Lisboa, na praia do Parque, no Parque Eduardo VII, nas vésperas da fase final que será decidida numa inédita "final a oito", nos estádios da Luz e José Alvalade, entre 12 e 23 de agosto, e cujo pontapé de arranque caberá aos jogos Juventus-Lyon e o Manchester City-Real Madrid.
Ricardo Carvalho, antigo jogador do FC Porto, Chelsea e Real Madrid, transportou a “orelhuda” numa noite em que Lisboa se vestiu de verde.
O antigo internacional português que soma no seu palmarés 18 títulos e uma Liga de Campeões, em 2003-2004, quando integrava a equipa portista liderada por José Mourinho, reconheceu que, depois dos cancelamentos do Euro2020 e os Jogos Olímpicos de Tóquio, “receber esta prova é um reconhecimento da UEFA perante o nosso país e a federação” e que sem outras provas de audiência global semelhantes em curso, “toda a gente irá falar do nosso país”, antecipou durante um evento organizado pela Heineken, um dos patrocinadores da Liga dos Campeões da UEFA.
Ricardo Carvalho, que recordou nunca ter jogado em estádios com bancadas despidas, lamentou a falta de adeptos. “O futebol necessita de adeptos no estádio, mas temos que nos adaptar a esta realidade e os jogadores estão a habituar-se”, garantiu o atual treinador-adjunto de André Villas-Boas, no Marselha, cargo com o qual se sente realizado. “Não penso ser treinador principal”, confidenciou.
“Desde de pequeno que sonhas jogar na Liga dos Campeões. Antes jogo ouves a música e são sensações difíceis de descrever”, assume. Olha para as equipas em prova e fala de duas que chegou a representar. "Passei muito tempo no Chelsea (de 2004 a 2010), foi o clube onde joguei mais tempo. Tem uma tarefa mais difícil do que o Real Madrid. Gostava que os dois passassem, mas, se tivesse de escolher, gostaria que o Chelsea ganhasse", referiu.
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