“É sem dúvida uma surpresa e um orgulho a comissão executiva ter escolhido a prata da casa para organizar esta missão, tanto a chefia, como a adjunta, que é a minha colega Catarina Monteiro. É sem dúvida um reconhecimento pelo trabalho que tem sido feito até então. A possibilidade de poder estar em Tóquio é sem dúvida um orgulho”, referiu.
Depois de ter estado na comitiva em Londres2012 e no Rio2016 e ter sido chefe de missão, entre outros, aos Jogos Europeus, Marco Alves assume que chefiar a comitiva aos Jogos Olímpicos “é uma responsabilidade maior”.
“Os Jogos são, naturalmente, o evento do ciclo, só por isso a atenção que este evento exige tem o mesmo tamanho da responsabilidade”, afirmou, recordando que grande parte da sua equipa já teve experiência de chefiar outras missões: “Termos este núcleo de pessoas a dividir responsabilidades no Comité deixa-nos, não obstante a responsabilidade, com alguma tranquilidade no desafio que nos é colocado para Tóquio”.
Marco Alves não esqueceu os seus dois antecessores — Mário Santos (Londres2012) e José Garcia (Rio2016) –, dizendo que “só é possível pelas aprendizagens do passado” chegar agora a chefe de Missão.
“Essa oportunidade que me foi dada para participar nas duas últimas edições dos Jogos contribuiu naturalmente para a decisão da comissão executiva de nos atribuir a organização desta missão”, considerou.
Para este ciclo olímpico, o Comité Olímpico de Portugal criou dois novos cargos, de diretor de medicina desportiva e de diretor desportivo, com o qual Marco Alves garante não haver qualquer “conflito de funções”.
“É um resultado da avaliação feita no final do ciclo anterior, pós-Rio, de que havia esta lacuna a ser resolvida, quer seja a direção desportiva, quer a direção de medicina desportiva, mas não há conflito de funções, porque o objetivo é só um, que é podermos ter os nossos melhores atletas preparados para estar em Tóquio e, aí, articularmo-nos para garantir as melhores condições para que os atletas possam estar bem na capital nipónica”, concluiu.
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