O troféu, designado Panchina d’oro (banco de ouro), reconhece o melhor treinador da época passada, numa votação levada a cabo pelos seus pares.
Sarri, de 58 anos, recebeu 25 de 61 votos, mais três do que Allegri, treinador que venceu a distinção na anterior temporada, enquanto Di Francesco recebeu sete votos.
É a segunda vez que Maurizio Sarri vence o troféu, depois de também o ter conquistado em 2013/14, época em que levou o Empoli ao segundo lugar na Série B italiana e a uma promoção direta ao principal escalão do futebol transalpino.
O técnico dos napolitanos começou por dizer não ter particular satisfação em receber prémios, face ao tempo que isso lhe pode tirar do trabalho, mas que este é especial.
“Este dá-me entusiasmo e alegria, penso que por ser resultado de uma escolha dos meus colegas”, salientou o treinador.
Sarri é o primeiro treinador do Nápoles a alcançar a distinção e rompe com uma série de quatro épocas de técnicos da Juventus, após as vitórias de Allegri, no último ano, e antes dele de Antonio Conte, em três temporadas.
Na última temporada, a primeira de Sarri na sua cidade natal de Nápoles, o clube foi segundo classificado no campeonato.
Na cerimónia de prémios também o italiano Claudio Ranieri, eleito o melhor treinador do ano da FIFA e que na última época levou o Leicester a um inédito título inglês, recebeu uma distinção especial.
Ranieri alcançou a glória, com o primeiro título do Leicester, mas acabou despedido em fevereiro, nove meses após a conquista, num momento em que a equipa campeã inglesa lutava para fugir da zona de despromoção.
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