Patrícia Mamona conquistou hoje a medalha de prata no triplo salto dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, ao conseguir 15,01 metros, novo recorde nacional, arrebatando a segunda medalha por atletas portugueses, depois do bronze do judoca Jorge Fonseca (-100 kg).

Com um ensaio de 14,91 metros, o primeiro para a atleta portuguesa, Patrícia Mamona começou da melhor forma a final do triplo salto, aumentando 25 cm ao anterior recorde nacional de 14,66 metros. Seguiram-se um salto menos conseguido (12,30m) e um salto nulo.

No quarto salto, apenas com as oito atletas com a melhor marca em prova, a portuguesa voltou a saltar mais longe: 15,01 metros. Estava garantida a medalha de prata para Portugal, a segunda no triplo salto, depois de Nélson Évora ter sido ouro em Pequim (2008).

Veja o salto

Já Yulimar Rojas juntou o título olímpico aos dois títulos mundiais, arrebatados em 2017 e 2019, depois da medalha de prata no Rio2016. A venezuelana bateu ainda o recorde mundial na sexta e última tentativa, com 15,67 metros.

A espanhola Ana Peleteiro, que foi segunda nos Europeus de 2021, atrás de Mamona, depois de ter sido campeã em 2019, voltou a ser superada pela portuguesa, mas leva para casa a medalha de bronze e um novo recorde nacional.

Patrícia Mamona, de 32 anos, tinha fixado a melhor marca nacional em 14,66, em 9 de julho último, na etapa do Mónaco da Liga de Diamante, aumentando em um centímetro o recorde que lhe tinha valido o sexto lugar no Rio2016. Em março, nos Europeus de Pista Coberta, já tinha conseguido bater outra marca individual ao saltar 14,53 metros.

Nesta competição, a portuguesa Evelise Veiga não foi além da qualificação, terminando no 19.º lugar, com 13,83, a sua melhor marca do ano.

[Notícia atualizada às 13h40]