“O que podemos fazer? O sistema vai na direção certa. O problema é que os nossos pneus são largos e podemos ativar o sensor sem passar os limites da pista”, frisou o piloto de Almada, que acabou na 16.ª posição, com o tempo de 1.37,746 minutos.
Com a volta anulada, o piloto da KTM perdeu três posições na grelha.
“Estamos aqui a pilotar nos limites. Não é bom ter uma volta cancelada. Faz diferença, porque são três posições. Temos de trabalhar melhor isso”, frisou.
Ainda assim, Miguel Oliveira refere ter “um bom ritmo de corrida”, facto que o deixa “contente e mais confortável”.
“A posição de saída é longe dos nossos objetivos. Vamos dar o nosso melhor, fazer uma boa corrida e terminar”, sublinhou Miguel Oliveira.
Num fim de semana em que vários desportistas aderiram a um boicote às redes sociais em protesto contra os abusos que ali se verificam, o piloto português lamenta que se escreva nas redes sociais sem atender ao facto “de se ferir os sentimentos das pessoas”.
“As redes sociais são um campo aberto de opiniões. As pessoas acham-se no direito de escrever o que lhes apetece sem pensar se vão ferir os sentimentos dos outros”, destacou o almadense, que não tinha conhecimento do protesto.
Miguel Oliveira admite que lê alguns comentários.
“Sinceramente, é inevitável que algum ou outro comentário não escape. Mas tenho muitas mais pessoas a apoiarem do que a criticar. É normal haver crítica, haver pessoas que queiram o meu bem e outras que me queiram ver sofrer. É impossível agradar a todos”, disse.
O piloto da KTM diz-se consciente de que “a MotoGP [em Portugal] tem ganho atividade crescente” devido à sua participação e “isso faz com que as pessoas pensem que percebem muito da modalidade”, quando “foram poucas” as que o acompanharam desde o início, numa altura “em que nem sequer havia redes sociais”.
O GP de Espanha de MotoGP é a quarta ronda da temporada e disputa-se no domingo, no circuito andaluz de Jerez de la Frontera.
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