
O piloto natural de Almada explicou que “não conseguia virar a mota em condições” nas curvas do circuito de Chang, em Buriram.
“Esperava uma corrida longa e dura e foi exatamente isso que tivemos. Estava um calor incrível para todos. Foi uma corrida de gestão dos pneus e nós podíamos, provavelmente, ter escolhido especificações diferentes, mas tentei geri-los desde o início”, começou por dizer Miguel Oliveira.
As queixas de falta de aderência, sobretudo do pneu dianteiro, foram transversais aos pilotos das Yamaha.
“Sofri com a aderência da frente, não conseguia virar a mota em condições, saía largo em todas as curvas enquanto ainda tinha boa aderência na traseira”, disse o português da Pramac Yamaha.
A partir do momento em que o pneu traseiro também começou a perder tração, Oliveira diz que tentou “gerir o andamento o melhor possível”.
“No final, senti-me um pouco melhor e consegui recuperar algumas posições e cheguei aos pontos. Considerando onde comecei [17.º], é um resultado aceitável”, frisou.
Além disso, o português disse ter “reunido informação importante”.
“Desde os testes [de pré-temporada], sabia que o nosso trabalho era encurtar a distância para os líderes. Agora, com mais dias de testes, quatro motas e dados partilhados, acredito que temos tudo o que precisamos para dar esse passo. Passa a ser o nosso único objetivo a partir de agora”, concluiu Miguel Oliveira.
Com o 14.º lugar na corrida de hoje, o Oliveira somou dois pontos, que o colocam no 16.º posto do campeonato, a 35 do líder, o espanhol Marc Márquez (Ducati), que juntou o triunfo de hoje na corrida principal à da sprint, no sábado.
A segunda das 22 etapas do Mundial de MotoGP vai ser disputada no fim de semana de 16 de março, na Argentina.
Comentários