“As expectativas que eu tinha eram definitivamente um pódio. Sabia que era uma competição bastante difícil, estavam cá as oito melhores da Europa e que não ia ser fácil, mas tracei o objetivo do pódio e consegui. É sem dúvida um orgulho enorme. Treinei muito para isso”, disse.
A atleta de 25 anos venceu a bielorrussa Maryia Fursava pela diferença de um ponto, 24,68 contra 23.68, no que foi a 13.ª medalha nos Jogos Europeus para Portugal, que já assegurou mais uma, no futebol de praia na final desta tarde com a Espanha.
“No kata é 70% para o técnico e 30 para o físico, mas acho que hoje demonstrei que o poder da mente - e aquele crer português que tanto nos caracteriza – me permitiu chegar mais longe”, congratulou-se.
Para cumprir o sonho olímpico, vai preparar-se, a tempo inteiro, para uma prova que em maio de 2020 dará às três do pódio acesso a Tóquio.
“Este campeonato faz parte da qualificação olímpica, porém estou mais focada num torneio de qualificação em maio de 2020, que dá acesso direto aos três primeiros. Todos ambicionamos mais esse torneio do que propriamente o ‘ranking’ mundial, que está bastante complicado”, esclareceu, ciente de que não tem possibilidades de ir às provas do circuito mundial.
A atleta disse ter a “noção de que o karaté está a ganhar alguma visibilidade porque vai estar nos Jogos Olímpicos”, pelo que espera que a sua medalha ajude a levar mais jovens portugueses para a modalidade.
No kata, os atletas exibem um conjunto de movimentos que são avaliados por sete juízes: o resultado final exclui as duas pontuações mais altas e as duas mais baixas.
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