Entre a anfitriã Rússia, a Croácia, a Suécia, finalista vencida em 1958, e a Inglaterra, campeã em 1966, sairá um dos finalistas, com o outro a poder ser também europeu (França ou Bélgica) ou da América do Sul (Brasil ou Uruguai).
Caso sejam os franceses ou os belgas a chegar à final de 15 de julho, no Estádio Luzhniki, em Moscovo, será a nona 100 por cento europeia, sendo que sete foram disputas em solo europeu e uma na África do Sul, a última, em 2010.
Face ao encadeamento das oito seleções, também já é certo que só há a possibilidade de se repetir uma final, de Mundiais ou mesmo Europeus, caso o Brasil e a Suécia cheguem ao jogo decisivo, como aconteceu no campeonato do mundo de 1958 – Pelé ganhou 5-2.
A presença de seis formações europeias nos ‘quartos’, 12 anos depois, não é recorde, até porque já aconteceu estarem oito, o pleno, em 1934 (Itália), e duas vezes sete, nomeadamente em 1958 (Suécia) e 1994 (Estados Unidos).
Curiosamente, em 1958 e 1994, o Brasil chegou aos quartos de final ‘sozinho’ com sete formações europeias e acabou por sagrar-se campeão. Conquistou os outros títulos em 1962, 1970 e 2002, o último sob o comando de Luiz Felipe Scolari.
Entre as equipas que chegaram aos ‘quartos’ na Rússia, o Brasil é a que acabou mais vezes no ‘top 8′, tendo alcançado a 18.ª, enquanto a Inglaterra garantiu, 12 anos depois, a 11.º.
Por seu lado, a França vai para a nona, o Uruguai e a Suécia para a sétima, a Rússia para a sexta, mas depois de cinco como União Soviética, a Bélgica para a terceira e a Croácia para a segunda.
Todas as formações que estão agora nos ‘quartos’ já chegaram às meias-finais, a Croácia e a Rússia (em 1966, como URSS) uma vez, a Inglaterra duas, a Suécia quatro, a França e o Uruguai cinco e o Brasil já 11.
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