Portugal somou uma vitória, face a Marrocos (1-0), e dois empates, com a Espanha (3-3) e o Irão (1-1), na primeira fase, fechando o Grupo B no segundo posto, e, nos oitavos de final, perdeu por 2-1 com o Uruguai, em embate disputado no sábado.
Com cinco pontos e um saldo nulo de golos, o conjunto de Fernando Santos fez melhor, entre as seleções eliminadas nos ‘oitavos’, do que Suíça (também cinco pontos, mas 5-5 em golos, conta 6-6 de Portugal) e Japão e Argentina (ambas com quatro pontos), que, como Portugal, perderam, nos 90 minutos.
Por seu lado, Colômbia, Espanha, que ficou à frente de Portugal no Grupo B por ter mais golos marcados (6-5 contra 5-4), Dinamarca e México somaram mais pontos do que a formação lusa, terminando entre o nono e o 12.º lugares.
A sétima participação fica, assim, a meio, em termos de classificação, bem longe das melhores prestações, de 1966 e 2006, edições em que a formação das ‘quinas’ atingiu as meias-finais, para acabar no terceiro posto e no quarto, respetivamente.
Em 2010, Portugal fez os mesmos pontos de 2018, ao somar igualmente um triunfo, dois empates e uma derrota, mas com uma diferença de golos claramente positiva (7-1), face à goleada por 7-0 sobre a Coreia do Norte.
Desta forma, a formação então comandada por Carlos Queiroz, que só sofreu golos nos oitavos de final (0-1 com a Espanha), já que as duas igualdades foram a zero, com Costa do Marfim e Brasil, fechou no 11.º posto, como terceiro melhor entre as que ‘tombaram’ nessa fase, apenas atrás da Japão e Chile.
Nas restantes três presenças em fases finais, Portugal caiu na primeira fase, sendo 17.º em 1986, apesar de ter vencido a Inglaterra (1-0), 18.º em 2014, só logrando bater o Gana (2-1), e 21.º em 2002, de nada valendo um 4-0 à Polónia.
Em matéria de golos, os seis marcados são o terceiro pior registo, igualando 2002, enquanto os seis sofridos também são a terceira pior marca, atrás dos oito de 1966, mas em seis jogos, e dos sete de 2017, em escassos três.
Individualmente, Cristiano Ronaldo marcou 66,7 por cento dos tentos lusos, ao apontar quatro, três no primeiro jogo, com a Espanha, e o da vitória com Marrocos. Depois, falhou um penálti com o Irão e ficou em ‘branco’ com o Uruguai.
Ao faturar, tornou-se apenas o quarto jogador da história a marcar em quatro fases finais, repetindo os feitos do brasileiro Pelé e dos alemães Uwe Seeler e Miroslav Klose, mas, ficando-se pelos quatro, a somar aos três que trazia das edições anteriores, não conseguiu alcançar o ‘rei’ Eusébio.
Com os nove tentos de 1966, que lhe valeram o título de ‘rei’ dos goleadores, Eusébio manteve-se como melhor marcador luso em fases finais, enquanto Ronaldo, com sete, todos na fase de grupos, subiu ao segundo lugar, destronando Pauleta (quatro golos).
Quanto a golos sofridos, Rui Patrício passou a ser o guarda-redes mais batido, com 10, ao juntar seis aos quatro que havia somado na única aparição em 2014 (0-4 com a Alemanha).
Em matéria de utilização, Portugal teve seis totalistas (360 minutos), o guarda-redes Rui Patrício, os defesas Pepe, José Fonte e Raphaël Guerreiro, o médio William Carvalho e o avançado Cristiano Ronaldo, que, além de melhor marcador, foi também o único jogador a ver dois amarelos. Não jogaria nos ‘quartos’.
Por seu lado, os guarda-redes Anthony Lopes e Beto e os defesas Bruno Alves, Ruben Dias e Mário Rui foram os únicos futebolistas que Fernando Santos não utilizou.
No conjunto das sete participações, Portugal soma agora 14 vitórias, seis empates e nove derrotas, em 29 encontros, com 49 golos marcados - o golo 50 só poderá chegar em 2022 - e 35 sofridos.
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