Os 73 pontos marcados pelo esloveno Luka Doncic frente aos Hawks mereceram análise no último episódio do Bola ao Ar, podcast sobre NBA. Tanto que até abriu portas à questão: é assim tão absurdo pensar que é possível voltar a repetir o feito inédito de Wilt Chamberlain, que, em 1962, marcou 100 pontos aos New York Knicks?
Neste episódio, os anfitriões do podcast João Dinis e o Lucas Niven falam sobre:
- Luka Doncic, estrela dos Dallas Mavericks, fez história ao anotar 73 pontos na visita ao reduto dos Atlanta Hawks, num jogo que acabou com a vitória dos Mavs (148-143). Melhor que esta exibição individual de Doncic só mesmo os dois registos de Wilt Chamberlain (em que marcou 100 e 78 pontos) e o de Kobe Bryant (81 pontos). Feito que levou Lucas Niven a interrogar-se se é possível alguém chegar ao recorde de Wilt. "Se estão a aparecer cada vez mais jogos de 60 pontos, 70 pontos, fico na expectativa é se alguém vai aos 100 [pontos]. A matemática é muito, muito difícil. Se alguém bater o recorde de triplos num jogo da NBA, vamos supor, 15 triplos, são 45 pontos. Se for 30 vezes à linha de lance livre e meter 25, dá 70 pontos. Ainda assim, precisa de mais 15 lançamentos de campo para chegar aos 100. O Luka precisava de mais sete pontos por período, para além dos 73 que fez. É muito, mas não é impensável", referiu Lucas Niven.
- Há uma Nova Era em Milwaukee com a chegada de Doc Rivers ao comando técnico dos Bucks de Giannis Antetokounmpo e Damian Lillard. No entanto, a decisão de contratar o ex-treinador dos Philadelphia 76ers não é consensual para os comentadores do podcast. "Se queriam alguém que consiga formar uma boa defesa neste plantel, que tenha um anel de campeão, que tenha pedigree, experiência e conheça os cantos à casa... Nesse caso, já tinham o [Mike] Budenholzer há sete meses, não era preciso ter trocado duas vezes de treinador. Porque o que eles estão a dizer que o Doc Rivers lhes vai trazer já o Budenholzer dava. Não há nada que o Doc Rivers traga que o Budenholzer não fosse tão bom ou melhor. Por isso, é um mistério para mim", ressalva Lucas Niven.
- O (provável) regresso de Ben Simmons aos pavilhões depois de estar afastado três meses a contas com uma lesão nas costas. Na opinião dos autores do Bola ao Ar, o seu contributo é bem-vindo visto que a sua equipa, os Nets, "noite após noite são uma equipa que não tem identidade absolutamente nenhuma". "Nós olhamos para todos os dados estatísticos dos Nets e eles não são os melhores em nada, nunca são os piores em nada, mas são medíocres em quase tudo", remata Lucas Niven.
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