Bola ao Ar: "O Neemias não vai ter grandes oportunidades no início da temporada"

Neste episódio do Bola ao Ar, podcast sobre NBA, João Dinis e Ricardo Brito Reis falam sobre a estreia dos Celtics sem o português Neemias Queta, a novela James Harden e fazem previsões sobre possíveis surpresas e desilusões da próxima época.
Bola ao Ar:

No arranque da pré-temporada, na madrugada de domingo, no seu reduto, os Celtics ganharam 113-106 aos Philadelphia 76ers, que jogaram sem James Harden e Joel Embiid.

E se Jrue Holiday fez finalmente a sua estreia pela equipa de Boston - com a intensidade do costume -, foi Payton Pritchard que roubou as atenções ao marcar 26 pontos (que recentemente, depois de muito se falar que podia sair para jogar mais minutos, assinou um novo e chorudo contrato).

No entanto, o foco português estava em perceber se Neemias Queta ia ou não ter minutos na rotação da segunda linha. Não teve — algo que não surpreende porque Boston alinhou com os titulares e o treinador queria ganhar e dar uma boa impressão aos sempre exigentes adeptos que estavam no TD Garden a assistir ao jogo.

"Eu acho mesmo que o Neemias não vai ter grandes oportunidades no início da temporada. Acho que ele próprio tem essa noção, do que eu tenho falado com ele. Agora, se ele puder começar já a marcar uma posição e chamar atenção já durante o training camp, ele vai certamente fazê-lo", começa por explicar Ricardo Brito Reis, realçando que "depois as coisas vão começar naturalmente a surgir nos Maine Celtics [equipa da G League, a liga secundária da NBA], onde ele vai ser uma das figuras da equipa".

Novela James Harden

Não é tema inédito no Bola ao Ar, especialmente nos últimos tempos, mas não deixa de ser um dos tópicos do momento: a situação de James Harden, dos 76ers. O base está a forçar a saída e quer dar um novo rumo à carreira. Acontece, todavia, que não é tarefa fácil. O Diretor de Operações da equipa de Philadelphia, Daryl Morey, já provou ser um duro negociador e não quer deixar uma das estrelas sair sem receber algo com troca - o que pode ser difícil porque atualmente não há muitos interessados.

"Não há assim tantas equipas que trocariam o seu base titular. Não é que no 1 vs 1 não enchemos que o Harden não seja ou possa ser o melhor [comparando com outros bases]. Mas quantas equipas é que aceitavam trocar? Os Spurs não trocariam porque não o colariam a jogar com o Wembanyama. Os Rockets não trocariam porque acabaram de assinar com o Fred VanVleet. Os Toronto Raptors? Se calhar trocariam pelo Schröder, não sei. (...) [A realidade é que] não há assim tantas equipas [dispostas a fazer a troca]. Os Miami Heat são o cenário mais plausível e o que faria mais sentido. E há os Clippers, porque os Clippers não têm base", remata João Dinis.

Ricardo Brito Reis sumariza a situação lembrando que apesar de "tudo ser um questão de contexto", e de estarmos a falar de um jogador com uma carreira impressionante, "James Harden fez-nos perder a confiança toda que tínhamos nele".

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