Bola ao Ar sobre Neemias Queta: "Nunca na vida teria prescindido de um miúdo que ainda não parou de melhorar"

Este artigo tem mais de um ano
A situação do poste português Neemias Queta e a ida de Dennis Schroder para os Raptors dominaram as atenções no último episódio do Bola ao Ar, podcast sobre NBA.
Bola ao Ar sobre Neemias Queta:

Neste episódio, João Dinis e Lucas Niven falam sobre:

  • A dispensa de Neemias Queta por parte dos Sacramento Kings

Neste tópico, Lucas Niven é da opinião que, agora, "há cada vez mais pessoas que trabalharam com o Neemias e que sabem o que é que ele pode valer e que podem dizer ou apontar o dedo, dizendo aquele tipo pode ser uma boa solução para nós. E Isso é bom". No entanto, sente-se desapontado com os Kings, que foram buscar Neemias na escolha #39 no draft e "nós vemos recorrentemente escolhas de segunda ronda a terem imediatamente contratos garantidos".

"Com o Neemias, optaram pela via two-way. Mas quando dás um two-way, queres uma coisa: é que ele vá para essa categoria da NBA, para essa divisão, a segunda divisão, entre aspas, da NBA, e que evolua e dê nas vistas. E é difícil perceber, dado o palmarés que ele acumulou na última temporada, o que é que ele precisava ter feito mais para merecer mais confiança que o Len, de 30 anos, e o JaVale, de 35, que foi pago pelos Mavericks para não jogar basquetebol pelos Mavericks", aponta o anfitrião do podcast.

"Isso é a parte desapontante. E, sinceramente, se eu fosse o General Manager dos Kings, nunca na vida teria prescindido de um miúdo de 24 anos que ainda não parou de melhorar, pelo JaVale McGee, por exemplo. Já dando o Len de barato. Para quê? Ter destes dois atrás do Sabonis? Porque não ter um tipo baratíssimo, a ganhar o mínimo, praticamente, que pode ser uma opção de futuro? Porque os outros não são uma opção de futuro com certeza. Os outros estão a ficar piores, não estão a ficar melhores", remata.

  • O que vale Dennis Schroder, recém campeão no Mundial pela Alemanha e que se mudou recentemente para os Toronto Raptors?

Para Lucas Niven, os canadianos ficam a ganhar com a troca. "O Schroder está a atravessar o melhor basquetebol da sua vida, tem 30 anos, está no seu absoluto Prime e eu acho que ele assenta [bem nos Raptors], claro. E pelo menos tem a segurança financeira que não teve nos últimos anos, tem um treinador que já trabalhou com ele, que confia nele. E não sei, jogadores internacionais em Toronto, há aqui uma pequena história de amor também".

Já João Dinis não tem tantas certezas e tem receio que exista uma "Jordan Poolização" do alemão. "O meu único receio é ter um jogador como o Dennis Schroder demasiado confiante. Ou seja, Dennis Schroder, por defeito, já é demasiado confiante. Se ele se apresenta ainda mais confiante, pode ser perigoso. Sinto que pode haver aqui um grau, um grau de perigo gigante, se ele de repente começa a fazer 25 lançamentos por jogo", remata.

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