Com um salto de 17,11 metros, o seu melhor registo da época, o saltador português conseguiu a sua 11.ª medalha em grandes competições e finaliza a época como o terceiro melhor europeu do ano em pista coberta.

O vencedor do concurso foi o azeri Nazim Babayev, com 17,29 metros, que assim sucede a Évora, campeão de 2015 e 2017.

A medalha de bronze foi conquistada pelo alemão Max Hess, com 17,10 metros.

A lista dos melhores do ano fecha com o português Pedro Pichardo em primeiro (17,32), que ainda não pode competir oficialmente por Portugal, Babayev e Évora no ‘top-3’.

O concurso foi extremamente atribulado, com algumas paragens para as cerimónias de entrega de prémios, apresentações das diferentes finais, especialmente na última ronda de saltos, a que poderia ser decisiva, em que todos os atletas fizeram saltos nulos.

A outra final do dia aconteceu de manhã, no triplo salto feminino, com a presença das duas melhores portuguesas de sempre, Patrícia Mamona e Susana Costa, que terminaram em quarto e quinto, respetivamente, ambas com a marca final de 14,43 metros e a quatro centímetros da marca de 14,47 (repetida três vezes), que proporcionou à veterana Olha Saladukha a medalha de bronze.

Os dois primeiros lugares pertenceram à espanhola Ana Peleteiro - do grupo de treino de Nelson Évora -, que saltou 14,73 metros, um recorde espanhol absoluto, e à grega Paraskevi Papahristou, com 17,50 (medalha de bronze em 2017).

As portuguesas abriram o concurso de forma diferente. Patrícia começou com 14,43 metros, a um centímetro do seu recorde de Portugal, e Susana abriu com um nulo, mas ao segundo salto fez 14,43 metros, recorde pessoal, ao ar livre e pista coberta. Patrícia, vice-campeã europeia em 2017, ainda saltaria 14,39 m, marca que desempataria a classificação a seu favor, terminando em quarto lugar.

Quanto a Susana, o seu segundo melhor resultado foi 14,21 e conseguiu assim o quinto lugar, o seu melhor nestas competições (fora sétima em 2017).

No final, esta foi a primeira vez desde 2002 que Portugal não regressa com o ouro, mas mantém a tradição de colecionar medalhas desde 1994 - 24 no total. Este ano, terminou na 20.ª posição, com apenas a prata de Nelson Évora.

A Polónia encabeçou o quadro de medalhas, com cinco de ouro e duas de prata, à frente da Grã-Bretanha, com quatro de ouro, seis de prata e duas de bronze, e da Espanha, com três de ouro, duas de prata e uma de bronze.

Em termos de pontuação (contando os finalistas), com a medalha de Nelson Évora, os dois lugares de finalistas no triplo salto femininos, e o quarto lugar de Francisco Belo, no peso, Portugal terminou com 21 pontos no total, ocupando o 15.º lugar dessa classificação, liderada pela Grã-Bretanha, com 122,5 pontos, seguida de Polónia e França.

[Notícia atualizada às 22h10]