Com uma larga vantagem de quase quatro segundos, as norte-americanas terminaram em 3.16,85 minutos, o melhor tempo desde 1993 e o quinto registo mais rápido de sempre.

Allyson Felix, no segundo percurso, fica com uma histórica 11.ª medalha olímpica no seu brilhante historial – uma despedida em grande para uma atleta que já era um símbolo da sua seleção.

Sydney McLaughlin, a campeão de 400 metros barreiras (com recorde mundial), fez o primeiro percurso já na frente, com a vantagem a ser dilatada nos terceiro e quartos, assegurados pela também barreirista Dalilah Muhammad e por Athing Mu, a campeã de 800 metros.

Todas as quatro já tinham ganhado medalhas nestes Jogos e estavam claramente motivadas para mais um sucesso.

Em segundo lugar, a Polónia fez um recorde nacional com 3.20,53 minutos, relegando a Jamaica para o terceiro lugar (3.21,24).

O triunfo do quarteto feminino norte-americano galvanizou os seus colegas de equipa, que correram logo de seguida a final masculina e também triunfaram, com excelentes 2.55.70 minutos, quarta melhor marca da história.

Michael Cherry, Michael Norman, Bryce Deadmon e Rai Benjamin são os novos campeões de uma especialidade em que os norte-americanos não costumam falhar.

Os Países Baixos, no segundo lugar, bateram o recorde nacional por larga margem, para 2.57,18. A medalha de bronze do Botswana rendeu um recorde de África, com 2.57,27.

Com quatro marcas abaixo de 2.58 minutos, sete até 2.59 e todos os finalistas até 3.01, esta foi a melhor corrida de sempre de 4×400 metros, em profundidade.