Em Abu Dhabi e Al Ain, os brasileiros do Grêmio, recentes vencedores da Taça Libertadores, são, teoricamente, os principais ‘outsiders’, sendo que os campeões europeus e os sul-americanos só entram em ação nas meias-finais.
Antes, os anfitriões do Al Jazira e os neozelandeses do Al Ain, que se defrontam quarta-feira, no jogo inaugural, os mexicanos do Pachuca, os marroquinos do Wydad Casablanca e os japoneses do Urawa Red Diamonds tentam chegar às ‘meias’, para desafiar os ‘todo poderosos’.
A prova nunca fugiu a Europa e América do Sul, mas, em 2016, os nipónicos do Kashima Antlers estiveram muito perto do ‘escândalo’, ao chegarem à final e caírem apenas face ao Real Madrid no prolongamento (4-2).
O português Cristiano Ronaldo, com um ‘hat-trick’, incluindo um ‘bis’ no prolongamento, salvou os ‘merengues’ da humilhação, sendo que, um ano volvido, é de novo a principal figura do ‘cartaz’ da competição.
O ‘capitão’ da seleção lusa tem estado muito ‘apagado’ na Liga espanhola, com míseros dois golos após 14 jornadas, mas já leva oito na Liga dos Campeões, em apenas cinco jogos, sendo que chegará à competição já ‘Bola de Ouro’, pela quinta vez.
Depois de um arranque de época fantástico, em que ‘varreram’ o FC Barcelona na Supertaça espanhola, os comandados de Zinedine Zidane têm estado muito irregulares, mas, nesta prova, são claramente os mais fortes.
Com cinco títulos mundiais no currículo, dois na versão Taça Intercontinental, os ‘merengues’ vão tentar dar sequência aos triunfos de 2014 e 2016 e igualar os três cetros do ‘Barça’ (2009, 2011 e 2015) na ‘era’ Mundial de Clubes.
Entre os participantes, o outro clube já vencedor da prova foi o Grêmio, que, em 1983, superou os alemães do Hamburgo por 2-1, após prolongamento, graças a um ‘bis’ de Renato Gaúcho, precisamente o seu atual treinador.
Com o ex-flaviense e vimaranense Geromel no comando da defesa e o ex-benfiquista Bruno Cortez à esquerda do setor mais recuado, o clube de Porto Alegre chega moralizado e com argumentos para ‘incomodar’ os bicampeões europeus.
O médio Luan, um dos grandes protagonistas da final da Libertadores, é a grande figura do conjunto brasileiro, que terminou o ‘Brasileirão’ no quarto posto, o mesmo que o Real Madrid ocupa atualmente na Liga espanhola.
Os europeus estreiam-se a 13 de dezembro, face a Al Jazira, Auckland City ou Urawa Red Diamonds, enquanto os brasileiros tentam o acesso à final na véspera, perante o Pachuca ou o Wydad Casablanca.
Destas formações, os mexicanos, que contam no seu plantel com os ex-benfiquistas Fraco Jara e Urreta, serão os mais fortes, mas não deverão ter facilidades na segunda ronda, face aos campeões de África.
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