64 jogos do Mundial Qatar 2022, 5760 minutos de futebol (fora tempos de compensação, prolongamentos e recurso aos pontapés da marca de penalidade) estão, a partir das 16 horas de domingo, dia 20, até 18 de dezembro, 15h00, à distância do botão do comando da televisão ou de uma simples www, seguido do canal responsável pela transmissão para ver no seu computador, tablet ou smartphone. E são quatro. A Sport TV, para quem tem a assinatura, e os generalistas sem “pagar bilhete”, SIC e TVI e a RTP, canal público.
São 28 dias quase sem descanso. Uma overdose do desporto do povo. Haverá uma pausa de 68 horas na passagem dos oitavos-de-final para os quartos, respiramos 4320 minutos após a conclusão desta fase antes de sintonizar os jogos dos quatro semifinalistas, separados entre si por uma volta ao sol. Contamos os dias (3), horas (68), minutos (4080) para ficar a saber quem é a equipa a ocupar o último lugar do pódio. Por fim, 86400 segundos depois, porque todos os segundos contam neste “ópio do povo” chega a hora esperado por todos. A final do Mundial Qatar 2022, no último domingo antes da véspera de Natal.
Fase de grupos
A Sport TV é a dona e senhora do primeiro mundial realizado num país Islâmico no Médio Oriente. Faz um all in de bola a rolar e transmite os 64 jogos e a totalidade das 32 seleções envolvidas.
No entanto, não fica com tudo e não se fecha em si mesmo nas assinaturas. Partilha o bolo e fatia jogos para sinal aberto. O canal público fica com 22 partidas, e SIC e TVI, sete cada.
A SIC chegará neste mundial até aos quartos-de-final, a TVI atinge as meias, e a RTP e o canal do pay per view, puxam, juntas, o pano da competição, com o jogo de abertura, Qatar-Equador e despedem-se, igualmente com a voz lado a lado, na final.
A seleção nacional estará em todo o lado e pode ser visto em duplicado.
A Sport TV transmitirá todos os encontros da seleção nacional. As outras três estações, um cada, na fase de grupos. A partir de Queluz (TVI) e do Parque das Nações (Sport TV), dia 22, no primeiro embate, com o Gana (24, 16h00). Segue-se o Uruguai (28, 19h00), bastando, para tal, sintonizar o sinal da Marechal Gomes da Costa e termina com a emissão que chega ao espetador a partir dos estúdios de Carnaxide (SIC), Coreia do Sul-Portugal (2 de dezembro, às 15h00).
Daí para a frente, até onde Portugal for, duas televisões vão lá estar. Isso é certo.
Oitavos, quartos, meias e final
Fora o televisionamento da equipa das Quinas, os laivos de patriotismo e portugalidade acompanham ainda as seleções do Irão, treinado por Carlos Queiroz e da Coreia do Sul, de Paulo Bento.
Com olhos num ecrã e ouvidos embalados pela Língua de Camões, na fase de grupos, para ver os iranianos, o telespetador terá de “pagar” duas partidas (Inglaterra, no dia 21 e País de Gales, 25) e terá direito a um jogo de borla (RTP), a 29, com EUA, um jogo que cujo significado político e histórico sai fora das quatro linhas.
Os olhos ficarão também atentos à Coreia de Paulo Bento. Quem tiver Sport TV verá dois encontros, Uruguai, 24 e Gana, quatro dias depois. A SIC veste a pele de serviço público e dará o confronto entre Bento e Fernando Santos, a 2 de dezembro, na última partida antes dos oitavos-de-final.
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