A notícia está a ser avançada pelo jornal desportivo Record, que refere que o atleta "esteve a um pequeno passo" de assinar pelo Wolverhampton mas que uma intervenção de última hora de Bruno de Carvalho acabou por deitar o negócio por terra.
Face ao sucedido, o guarda-redes decidiu avançar com uma rescisão unilateral do contrato, alegando justa causa.
O negócio travado pelo presidente dos Leões era de 18 milhões de euros, detalha o Correio da Manhã.
Com a saída de Alvalade dada como certa, o GoalPoint decidiu comparar guarda-redes português a cinco atletas das principais ligas europeias.
A crise no Sporting continua sem fim à vista. Esta sexta-feira, o Conselho Diretivo (CD) do Sporting revelou, em comunicado, que decidiu substituir a Mesa da Assembleia Geral (MAG) e respetivo presidente através da criação de uma comissão transitória da MAG. Segundo o mesmo comunicado, aquela comissão transitória deliberou ainda substituir o Conselho Fiscal e Disciplinar demissionário por uma comissão de fiscalização. Com estas medidas, "não se realizará qualquer Assembleia Geral no dia 23 de junho", que visava a destituição de Bruno de Carvalho.
Por outro lado, a Holdimo, segundo maior acionista da SAD do Sporting, deu entrada esta semana nos tribunais com uma ação especial para destituir a administração liderada por Bruno de Carvalho, anunciou Álvaro Sobrinho, líder da empresa angolana.
Em declarações publicadas hoje em O Jornal Económico, Álvaro Sobrinho disse que a “Holdimo interpôs uma ação para destituir a Comissão Executiva da Sporting SAD, que visa travar a degradação do património e a situação insustentável de uma empresa que é cotada na bolsa”. O empresário angolano explica que o processo, que tem como fundamento uma alegada “violação de deveres, ”surge na sequência da recusa de Bruno de Carvalho em se demitir, defendendo que “Portugal é um país democrático e de direito e não uma ditadura”.
Álvaro Sobrinho disse ao jornal que a decisão desta ação, que deu entrada esta semana nos tribunais “para não prejudicar uma empresa cotada, deverá ser rápida e urgente”. O líder da Holdimo disse também que a ação resulta “de uma negação total de uma direção que, por si, acha que é dona de tudo”, realçando que a “Sporting SAD está numa situação que tem de ter soluções viáveis e que a prioridade do acionista é arranjar uma solução, que passa evidentemente pela mudança da direção”.
A ação visa destituir Bruno de Carvalho, Carlos Vieira, Rui Caeiro e Guilherme Pinheiro da administração da SAD do Sporting – todos exceto Nuno Correia da Silva, representante da empresa que é o segundo maior acionista da SAD.
O início da crise
A 15 de maio, antes do primeiro treino para a final da Taça de Portugal, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na academia do clube, em Alcochete, por um grupo de cerca de 50 pessoas, que agrediram técnicos e jogadores. A GNR deteve 23 dos atacantes.
Paralelamente, a Polícia Judiciária deteve quatro pessoas na sequência de denúncias de alegada corrupção em jogos de andebol, incluindo o diretor desportivo do futebol, André Geraldes, que foi libertado sob caução e impedido de exercer funções desportivas.
O cenário agravou-se com as demissões da Mesa da Assembleia Geral (MAG), em bloco, da maioria dos membros do Conselho Fiscal e Disciplinar, instando o presidente do Sporting a seguir o seu exemplo, mas Bruno de Carvalho anunciou que se irá manter no cargo, apesar das seis demissões no Conselho Diretivo.
Desde então, Mesa (demissionária) e Conselho Diretivo têm protagonizado um braço de ferro, com o Presidente da MAG a marcar uma assembleia-geral de destituição e o Bruno de Carvalho a avançar com a criação de uma comissão transitória da MAG.
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