Em comunicado, a LPFP “na pessoa do seu presidente, Pedro Proença” deixou uma palavra de apreço a “funcionários, jogadores, ‘staff’ e equipa técnica do Desportivo das Aves, liderada por Nuno Manta Santos, ao apresentarem-se para o jogo da jornada 33, frente ao Benfica”, que se iniciou às 21:15, no reduto avense.
“São públicas as dificuldades que os profissionais do Desportivo das Aves estão a passar e, depois de uma semana difícil para todos, foi notória a vontade dos jogadores em realizarem os dois jogos que faltavam para terminar a temporada. A LPFP não podia deixar de elogiar este sinal de respeito por adeptos, dirigentes e, acima de tudo, pelo futebol”, refere a nota.
No início do jogo, os futebolistas do Desportivo das Aves recusaram jogar os primeiros 60 segundos da receção ao Benfica, em encontro de encerramento da 33.ª e penúltima jornada da I Liga de futebol.
Logo após o apito inicial do árbitro António Nobre, o ‘onze’ da formação orientada por Nuno Manta Santos manteve-se inamovível no terreno de jogo e os suplentes abraçados à equipa técnica na zona do banco de suplentes, enquanto os jogadores dos ‘encarnados’ recriavam-se com o esférico e aplaudiram o gesto de protesto dos nortenhos.
A SAD do Desportivo Aves informou no domingo que não iria comparecer ao duelo com o Benfica devido à anulação da apólice de seguro de acidentes de trabalho.
No dia seguinte, a direção do clube desbloqueou a situação, tendo assegurado duas baterias de exames negativos à covid-19, obrigatórias ao abrigo do protocolo de reinício da I Liga em plena pandemia.
Os guarda-redes Quentin Beunardeau e Raphael Aflalo, o defesa Jonathan Buatu, os médios Aaron Tshibola, Estrela e Pedro Delgado e os avançados Kevin Yamga e Welinton Júnior entregaram cartas de rescisão à administração liderada pelo chinês Wei Zhao, sendo que venceu na segunda-feira o terceiro mês seguido de incumprimento salarial.
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