O piloto luso, que saiu do 18.º lugar da grelha, chegou a estar em nono, mas, depois, os pneus deixaram de ter eficácia e foi perdendo posições.
“Foi uma corrida bastante frustrante. Já tive corridas destas este ano. O início é bom, mas a limitação vai chegando. Em circuitos com nível de aderência bastante baixo, sofremos mais do que o normal. A minha corrida foi em marcha-atrás a partir da 11.ª volta. Não tinha nada para me defender. Perdia nas acelerações, com a extremidade do pneu. Quando perdemos a aderência atrás sobrecarregamos o pneu da frente porque só paramos com a frente. É frustrante”, disse à Sport TV.
O piloto natural de Almada chegou a falhar algumas travagens.
“Sabíamos que ia ser uma corrida em que o pneu se ia desgastar bastante. Não tinha condições para, à saída, salvar o pneu porque tinha de ir ao ataque. As limitações foram as que encontrei na qualificação. Comuniquei à equipa, fizemos o melhor que pudemos, mas não foi suficiente”, frisou.
Agora, resta o GP da Comunidade Valenciana, a última prova do Mundial de MotoGP, em 06 de novembro.
“Estou desejoso por acabar. Muito motivado pelo que aí vem. Vai ser importante ter um virar de página na minha carreira”, frisou.
O piloto luso parte com a ambição de escalar ainda mais uma posição no campeonato: “Não sei como será Valência. No mínimo, quero manter esta nona posição do campeonato. Já seria um resultado positivo”, frisou.
O piloto português deixou ainda uma palavra para Dieter Mateschitz, dono da marca de bebidas energéticas que patrocina a KTM, falecido no sábado, vítima de doença prolongada.
“É uma figura importantíssima no que toca ao mercado das bebidas energéticas, mas não só. Conseguiu criar uma máquina que transcende esse mercado. É uma casa que tem apoiado diversas marcas, diversos projetos, como a KTM. Faz um investimento importante neste campeonato e na formação”, disse.
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