A prova, que decorreu na República Checa e juntou 19 seleções, teve esta quinta-feira o dia decisivo e nas meias-finais os padres lusos perderam nas grandes penalidades frente à Bósnia, por 4-3, falhando o acesso à final.
Na luta pelo último lugar do pódio, diante da Eslováquia, os sacerdotes portugueses, que já conquistaram o troféu por cinco vezes, venceram por 1-0, garantindo, assim, o terceiro lugar.
Na final da competição, a Polónia levou a melhor sobre a Bósnia ao vencer nas grandes penalidades por 3-2 e tornou-se a nova campeã.
Para o padre Joel Brito, acabou por ser “ingrato” ficar em terceiro lugar após a derrota nas grandes penalidades frente à Bósnia.
“Foi um jogo renhido, taco a taco, mas não tivemos sorte nas grandes penalidades”, vincou o sacerdote que integra a equipa nacional desde 2015.
Apesar do resultado, o padre de Viana do Castelo considerou “honroso” o lugar no pódio e garante que a seleção continuará a trabalhar para reconquistar o título, apesar de o nível estar cada vez mais elevado e haver cada vez seleções mais jovens.
Já um dos guarda-redes da seleção, Marco Amaro, realçou a boa exibição de Portugal ao longo do torneio, com 18 golos marcados e apenas um sofrido.
Este padre da diocese de Vila Real, que integra a seleção desde 2012, destacou, ainda assim, a derrota nas meias-finais frente a “uma grande equipa da Bósnia”.
“Pelas expectativas que tínhamos, ficámos desanimados e tristes, mas vamos procurar regressar ainda mais fortes e procurar ganhar novamente”, garantiu.
O técnico da seleção portuguesa, Ricardo Costa, considerou que a sua equipa foi superior na partida frente à Bósnia, apesar do jogo equilibrado.
“Foi pena a derrota nas grandes penalidades porque se chegássemos à final íamos ser campeões europeus, pois éramos melhores que a Polónia”, analisou.
Apesar do “honroso terceiro lugar”, Ricardo Costa expressou que o resultado causou “um sabor amargo”.
O bancário de profissão, que é também treinador do Cabeçudense, equipa de futsal do distrito de Braga e vice-presidente do Famalicão, adiantou que na final a Bósnia foi melhor que os polacos, que apenas venceram nas grandes penalidades.
A equipa nacional junta 15 jogadores, padres em diversas dioceses do país, como Braga, Vila Real, Viana do Castelo, Porto e Lamego.
A principal novidade para a edição de 2020 do europeu que junta 19 seleções é o apoio da Federação Portuguesa de Futebol, com a oferta de equipamentos que levam os padres portugueses a carregarem o símbolo das quinas ao peito.
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