O único golo do encontro surgiu aos 62 minutos e foi marcado por Pedro Correia, após insistência de Gedson Fernandes no ataque, confirmando a melhor segunda parte da formação lusa.

O encontro opunha duas equipas com fartos argumentos e fortes ambições ao próximo mundial da categoria, na Polónia, no final de maio, prova em que os ingleses vão defender o título conquistado em 2017, com ligeiro ascendente histórico de Portugal, mais uma vez confirmado em campo.

O selecionador Hélio Sousa recorreu neste estágio à geração de sucesso que conquistou os europeus de sub-17 e sub-19 e a resposta foi positiva, numa primeira parte mais dividida, em que os ingleses, graças a uma pressão alta, conseguiam ganhar muitas bolas e sair em transições rápidas, explorando a ‘explosão’ de Willock, jogador do Arsenal e o que se revelou mais perigoso.

Portugal, apesar de tudo, conseguia libertar-se amiúde da pressão contrária e também fazia aproximações à baliza inglesa, quase sempre por Trincão, o jogador mais esclarecido num ataque luso em que Jota também mostrou argumentos.

Diogo Costa, aos 25 minutos, teve de se aplicar para evitar o golo dos ingleses, num dos lances mais perigosos da primeira parte, com Portugal a melhorar na segunda, conseguindo acentuar o domínio e acercar-se mais vezes e com mais perigo do último reduto contrário.

Aos 62 minutos, Gedson acreditou e pressionou o central inglês na saída da sua área, ganhou a bola e assistiu Pedro Correia, que, face à saída do guarda-redes, colocou a bola, em jeito, junto ao poste, inaugurando o marcador.

Jota, dois minutos depois, testou os reflexos de Balcombe, ficando perto do segundo, mas até final seria a Inglaterra a crescer no jogo e a tentar reagir à desvantagem, com Willock, em duas ocasiões, a ficar perto do golo.

Portugal estreia-se no Mundial da Polónia a 25 de maio, face à Coreia do Sul, numa fase de grupos em que ainda vai encontrar a Argentina (a 28) e a África do Sul (31). Os três jogos vão ter lugar na cidade de Bielsko-Biala.