Ricardinho, que falhou os últimos minutos da final com a Espanha (3-2), por lesão, foi ainda eleito o melhor jogador do Europeu, juntando este título ao de melhor marcador, com um total de sete golos marados durante toda a prova que se realizou na Eslovénia.
O melhor jogador do mundo em 2010, 2014, 2015, 2016 e 2017 tornou-se no primeiro português a receber este troféu, após o encontro decisivo, no qual foi substituído devido a lesão.
“[Estava convicto de que Portugal ia ganhar] Senti essa mensagem, pelo espírito de grupo que Portugal tem”, acrescentou o ala dos espanhóis do Inter Movistar, que deu a vantagem a Portugal na final ibérica, logo no primeiro minuto.
Portugal conquistou pela primeira vez o título de campeão europeu de futsal, em Ljubljana, ao vencer a Espanha por 3-2, após prolongamento, com um golo de Bruno Coelho, de livre direto, aos 50 minutos.
“O Bruno [Coelho] fez um golaço”, considerou o capitão, referindo-se ao colega que terminou a prova com seis golos e que foi um dos elementos decisivos da final, além de ter conseguiu o feito de ter marcado em todos os encontros do Europeu.
Em relação à lesão, Ricardinho considera que foi um lance infeliz, ainda por cima com um companheiro de equipa [no Inter Movistar].
“Foi um lance normal de jogo, caiu em cima do meu pé. Estava muito inchado. Amanhã [no domingo] veremos. Hoje importa mais festejar. Estou muito orgulhoso por ser português”, disse o ala.
O capitão acrescentou ainda que “as pessoas têm sempre a dúvida se Portugal é só o Ricardinho e estes meus companheiros foram incríveis, deram todos um passo à frente e mostraram toda a sua qualidade”.
“Tinha dito que andava a treinar no ginásio para levantar o troféu. Merecemos. Era um título que me faltava e sentia que os meus companheiros também me queriam dar. É bonito ver os meus companheiros a falarem comigo depois desta conquista. Agora só me falta um Mundial”, rematou.
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