“A nível de contas consolidadas, as perdas registadas no exercício financeiro de 2019/20 estão estimadas em 204 ME”, informou o clube romano no sítio oficial na Internet, a pedido da Consob, a entidade reguladora do mercado bolsista transalpino.

A Roma foi comprada este ano pelo empresário norte-americano Dan Friedkin, que pagou perto de 600 ME ao antigo proprietário do clube, o compatriota James Pallotta.

“Apesar das medidas tomadas para mitigar as consequências [da pandemia de covid-19], esta situação de emergência, invulgar pela sua natureza e magnitude, teve – e continua a ter – repercussões significativas nas atividades económicas do grupo, originando uma situação de incerteza generalizada”, informa a Roma.

Em março, por altura da paragem das competições de futebol em todo o mundo, face à pandemia de covid-19, os jogadores e o treinador da equipa principal, o português Paulo Fonseca, abdicaram de quatro meses de salários, até junho, o que permitiu uma poupança de 30 ME ao emblema ‘giallorosso’.

Por outro lado, a Roma informou igualmente ter tido um lucro de 13 ME no mercado de transferências que encerrou na segunda-feira, graças às vendas de Grégoire Defrel (Sassuolo), Maxime Gonalons (Granada), Aleksandar Kolarov (Inter de Milão) e Patrik Schick (Bayer Leverkusen).

A Associação dos Clubes Europeus (ECA), que é liderada pelo presidente da Juventus, Andrea Agnelli, perspetivou, no início deste mês, que a pandemia de covid-19 poderá originar uma quebra de 4.000 ME nas receitas dos emblemas do Velho Continente em 2020/21.