Num comunicado hoje tornado público pelos londrinos, o milionário de 55 anos confirma a decisão “de vender o clube, por acreditar ser nos melhores interesses de clube, adeptos, funcionários, patrocinadores e parceiros”.

Abramovich, de 55 anos, é dono do Chelsea desde 2003 e garante que este processo de venda “seguirá o processo devido e não será acelerado”, e não vai exigir o pagamento de “quaisquer empréstimos”, ou seja, dinheiro que colocou no clube.

“Nunca foi um negócio, nunca foi pelo dinheiro, mas antes por pura paixão pelo futebol e pelo clube. Instruí a minha equipa a criar uma fundação através da qual todos os lucros líquidos da venda serão doados”, explica Abramovich.

Segundo o ainda dono do Chelsea, este dinheiro será doado “a todas as vítimas da guerra na Ucrânia”.

A decisão, garante, foi “incrivelmente difícil de tomar”, mas espera “poder visitar Stamford Bridge uma última vez para dizer adeus”.

Em 26 de fevereiro, o empresário, que desde abril também tem a nacionalidade portuguesa, já tinha confiado a liderança do emblema inglês aos administradores da fundação de caridade do clube.

A posição surge ainda no meio de uma ‘barreira’ de sanções e críticas generalizadas por todo o mundo devido à ofensiva militar russa na Ucrânia.