“Em momento algum o presidente do SJPF desrespeitou as associações distritais e os clubes que delas fazem parte”, assegurou a estrutura sindical, em comunicado, admitindo que o seu presidente, Joaquim Evangelista, foi “contundente nas suas afirmações”.

Em causa está a aprovação, com os votos unânimes das associações, do regime das infrações salariais, presente no regulamento disciplinar das competições profissionais.

“As associações distritais são, salvo o devido respeito, muito mais do que simples associações de clubes. São organizações da maior relevância, que garantem a filiação e o acesso à prática desportiva por milhares de praticantes, profissionais e amadores, mas também de treinadores e árbitros que exercem as suas funções a nível local e merecem, todos eles, a mesma consideração. Limitar uma tomada de posição, numa matéria tão importante, a seguir a vontade dos clubes, não podia merecer outra reação da parte do SJPF”, prossegue o comunicado.

O organismo liderado por Evangelista lamentou ainda a ineficácia no controlo dos direitos e garantias dos jogadores nas competições não profissionais, dando os exemplos ocorridos com Freamunde, União de Leiria, Cesarense ou Vilafranquense.

“As associações distritais fizeram ‘prova de vida’ para criticar o presidente do SJPF. Espera-se que mantenham esta dinâmica e proatividade, desejável em qualquer sistema democrático, relativamente aos outros assuntos estruturais que exigem a intervenção da família do futebol”, concluiu o sindicato.

No sábado, as estruturas regionais recordaram a AG extraordinária da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), ocorrida em 22 de junho, na qual foi ratificado o regulamento disciplinar das competições profissionais, com a aprovação unânime das associações.

“Após a votação, para espanto de todos, registou-se uma intervenção desproporcionada e desequilibrada do senhor presidente do SJPF, sem conteúdo, tecendo críticas pela crítica, colocando em causa a honorabilidade das associações, por terem votado a favor da referida ratificação, que mereceu a imediata resposta, por parte de vários representantes das mesmas”, referiram as associações.

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