Em comunicado divulgado na página oficial no Facebook, o clube albanês considera que a sanção aplicada resulta apenas da “perceção pública” dos inspetores da UEFA, os quais utilizaram “métodos sem escrúpulos” durante o processo.
“O sistema de justiça desportivo, baseado no fanatismo e defendido pelas federações internacionais, é uma fachada e o escudo de um sistema podre e corrupto que existe nas instituições que tutelam o desporto”, critica o Skenderbeu.
Esta foi a maior pena aplicada a um clube devido a resultados combinados, após a rejeição do recurso dos albaneses pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).
Esta instância de recurso negou provimento ao apelo do Skenderbeu ao castigo imposto pela UEFA, na sequência de um caso que durou anos e de uma investigação que envolveu um antigo ministro das Finanças da Albânia Ridvan Bode e o presidente do clube, Ardjan Takaj.
O TAS assumiu “com confortável satisfação que o Skenderbeu era responsável por manipulação de resultados” em competições nacionais e internacionais, considerando “proporcional e justificável” a inibição de disputar jogos continentais durante 10 anos e uma multa de um milhão de euros.
O Skenderbeu, que venceu sete títulos de campeão da Albânia na última década, é suspeito pela manipulação de resultados em 50 jogos nacionais e de quatro internacionais, dois na qualificação para a Liga dos Campeões e outros tantos na fase de grupos da Liga Europa, em 2015.
A pena aplicada ao Skenderbeu é dois anos superior à imposta aos macedónios do Pobeda, pela manipulação de resultados nas fases de qualificação para a edição de 2004/05 da ‘Champions’.
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