“Temos de ouvir as vozes dos adeptos. É um direito de todos, mas têm de ser feitos [os protestos] de maneira civilizada, mais ainda, de maneira pacífica”, justificou o treinador da equipa na qual alinha o médio português Bruno Fernandes.
No domingo à tarde, vários adeptos do clube invadiram o complexo de Old Trafford e, depois, o relvado, obrigando ao adiamento, por razões de segurança, do jogo da Liga inglesa com o Liverpool, que poderia ter ‘antecipado’ o título para o Manchester City.
A invasão motivou confrontos com as autoridades, dos quais resultaram ferimentos em seis polícias.
“Infelizmente, quando invadem, quando temos polícias feridos e com cicatrizes para o resto da vida, então foi-se longe de mais”, sustentou Solskjaer, criticando a forma encontrada pelos adeptos para protestar contra os proprietários do clube, a família Glazer.
O treinador e antigo jogador dos ‘red devils’ abordou a questão na véspera da segunda mão das meias-finais da Liga Europa, na quinta-feira, em casa da Roma, treinada pelo português Paulo Fonseca, numa eliminatória em que tem uma vantagem de 6-2.
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