Em nota enviada à agência Lusa, os responsáveis da MAG e do CF da SAD ‘leonina’ dizem que se vão manter em funções e exercer os cargos até final dos mandatos, com o dever de defesa dos acionistas.
“Os deveres de garantir aos stakeholders as condições de exercício dos seus direitos, de controlo de legalidade e de defesa do investimento determinaram a opção de se manterem em funções e de exercerem os cargos até ao final dos mandatos”, refere a nota.
Os membros dos dois órgãos reiteram a “condenação dos crimes” da passada terça feira na Academia de Alcochete “e prestam aos jogadores e equipa técnica toda a sua solidariedade e apoio”.
No comunicado destes dois órgãos da SAD é manifestada também “preocupação com a instabilidade no acionista principal [Sporting] e com a degradação, pública, e manifesta, das relações entre os representantes dos acionistas principais”.
A nota é assinada por Rui Moreira de Carvalho, Paulo Perico e Paulo Almeida, do Conselho Fiscal, e por João Sampaio e Nuno Marques Agostinho, da Mesa da Assembleia Geral.
Na terça-feira, antes do primeiro treino para a final da Taça de Portugal, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na academia do clube, em Alcochete, por um grupo de cerca de 50 alegados adeptos encapuzados, que agrediram técnicos e jogadores. A GNR deteve 23 dos atacantes.
Paralelamente, a Polícia Judiciária deteve na quarta-feira quatro pessoas na sequência de denúncias de alegada corrupção em jogos de andebol, incluindo o diretor desportivo do futebol, André Geraldes, que foi libertado sob caução e impedido de exercer funções desportivas.
O cenário agravou-se com as demissões na quinta-feira da Mesa da Assembleia Geral do clube, em bloco, da maioria dos membros do Conselho Fiscal e Disciplinar também do clube, instando o presidente do Sporting a seguir o seu exemplo, mas Bruno de Carvalho anunciou que se irá manter no cargo, apesar das seis demissões no Conselho Diretivo.
Comentários