Depois de uma paragem de quase duas semanas, o julgamento, que começou em 18 de novembro do ano passado, entra na fase de alegações, depois de, ao longo de 35 sessões, terem sido ouvidas 65 testemunhas de acusação e 90 de defesa.
Dos 44 arguidos do processo, 22 prestaram declarações, entre os quais Bruno de Carvalho, presidente do clube à data dos factos, Nuno Mendes, conhecido como ‘Mustafá’, líder da claque Juventude Leonina, e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos, acusados da autoria moral de 40 crimes de ameaça gravada, 19 crimes de ofensas à integridade física qualificadas e por 38 crimes de sequestro.
Os restantes 41 arguidos são acusados da coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.
Bruno de Carvalho foi o último dos arguidos, que manifestaram intenção de falar em tribunal, a ser ouvido pelo coletivo de juízes, presidido por Sílvia Pires.
No dia em que foi ouvido o antigo presidente do Sporting, 28 de fevereiro, o tribunal decidiu retirar a medida de prisão preventiva imposta a ‘Mustafá’, desde maio de 2019, por fortes indícios de tráfico de droga.
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