27 jogos disputados na Liga, cinco jogos da Taça da Liga (que os leões venceram), cinco jogos da Taça de Portugal (o sexto realiza-se no dia 18 de abril, 2ª mão da meia-final diante o Porto). Isto, a nível doméstico. Seis jogos na fase de grupos da Liga de Campeões e quatro jogos na Liga Europa (disputará os quartos de final com o Atlético de Madrid), fora de portas. Este é o percurso até à presente data do Sporting nas competições nacionais e internacionais. Em 4 competições.
27+5+5+6+4, ou seja, 47 jogos disputados (contando com o jogo da 27ª jornada da Liga — receção ao Rio Ave), sendo que desses, 37 foram para as competições domésticas e as restantes 10 partidas foram disputadas em provas europeias. E, tanto a nível interno (com exceção da Taça da Liga que o Sporting venceu), como externo, os leões continuam na corrida pelos respetivos títulos. Em três provas.
Na antevisão da partida frente ao Rio Ave, Jorge Jesus, treinador leonino, falou do “recorde de jogos em Portugal” que os leões estão prestes a fazer (o que significa que "está a chegar longe em todas as competições") e que o jogo deveria ter sido disputado na 2ª feira, em virtude do necessário descanso que a equipa deveria ter após ter carimbado a passagem aos quartos-de-final da Liga Europa.
Jorge Jesus falou em alegado descanso, mas é um facto que é que a equipa, em especial nos primeiros 45 minutos, não mostrou o peso dos jogos em cima das pernas. Que o diga Fábio Coentrão, que mereceu a confiança de Fernando Santos para vestir a camisola da seleção nacional e William Carvalho.
Na noite de homenagem a Fernando Peyroteo, maior goleador da história do futebol português (694 golos no campeonato português em 12 temporadas de leão ao peito), em honra do número 9, ao minuto 9, o público levantou-se e prestou um tributo levantando os cachecóis. E três minutos depois, Bas Bost, quase que levantou o estádio ao ter nos pés uma oportunidade de inaugurar o marcador. Isolado, dentro da grande área, frente a Cássio, atirou contra o corpo do guarda-redes brasileiro.
Ora marcas tu, ora marco eu
Aos 19’ Bruno Fernandes, de livre, atira ao poste e na recarga, de cabeça, o avançado holandês, sozinho, na pequena área, falhou um golo que parecia fácil. Bas Dost não marca, Bas Dost dá a marcar e numa tabelinha com Gelson Martins, o extremo português marcou aos 23 minutos. Um golo que nasce de uma rápida reposição de bola na linha lateral e que mereceu os cumprimentos de Jorge Jesus ao apanha-bolas.
A equipa liderada por Miguel Cardoso optou por usar (e por vezes abusar) das trocas de bola com o guarda-redes. Alternando entre o jogo pausado e as rápidas desmarcações ao primeiro toque criou perigo só por uma vez (37’) na primeira parte. Uma “bomba” de Bruno Fernandes e um remate de Battaglia parados pelo número 1 do Rio Ave fecharam as contas antes do intervalo.
Depois de duas bolas no ferro (Coentrão e Bruno Fernandes) e de um período que a formação nortenha ia chegando cada vez mais à baliza de Rui Patrício, perto do final (83’), Bas Dost, a máquina holandesa, fez o 2-0, dando seguimento a um cruzamento de Gelson Martins.
Na véspera do dia do Pai, a dupla Dost-Gelson garantiu os três pontos ao clube de Alvalade que, assim, se mantém a cinco e a três pontos de distância de Porto e Benfica, respetivamente. Ou seja, na luta pelo título nacional.
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