Foram mais os adeptos ‘azuis e brancos’ presentes na casa dos ‘dragões’ da capital a dirigirem-se à varanda e a entoar gritos de apoio ao FC Porto, cerca de dezena e meia, do que aqueles que se juntaram ao 48 B da Avenida da República.

O contingente da PSP começou a chegar pelas 22:10 horas, não mais de 20 elementos, que não tiveram trabalho, limitaram-se a estar em frente à Casa do FC Porto.

Quando Artur Soares Dias deu por terminado o jogo da Final da Taça de Portugal, o relógio marcava 22:43 horas e o primeiro carro a festejar na Avenida da República passou seis minutos depois.

Os tempos são diferentes de outrora, a pandemia da covid-19 deixou marcas no comportamento da população portuguesa e nestes momentos de festa é notória a preocupação das pessoas, independentemente da cor clubística.

Os festejos dos adeptos por esta ‘dobradinha’ acabaram, por isso, por serem contidos. A conta-gotas iam passando os carros, aqui e ali com umas buzinadelas, até um autocarro da Carris abrandou a marcha e o condutor gritou pelo FC Porto. E pouco mais foi acontecendo.

Foi necessário esperar pelas 23 horas para ver os primeiros veículos com adornos azuis e brancos, sem ser os da PSP. Meia hora depois apenas meia dúzia de adeptos atravessaram a Avenida da República e ficaram a escassos metros da entrada da Casa do FC Porto, em Lisboa.

Sem aglomerado de pessoas na rua houve até um grupo três adeptos que estacionou o carro, observou a ausência de festejos, voltou a entrar e foi embora.