Em ano de Mundial de Futebol, é inevitável fazer algumas comparações entre dois dos maiores eventos desportivos do mundo. O Tour é a prova de ciclismo do ano e isso não se pode negar. Repare-se que quando se afirma que é “a prova”, não se afirma que é a melhor, a que tem mais espetáculo, melhores prestações por parte dos atletas ou que é aquela que mais faz vibrar os adeptos. Não querendo retirar prestígio a um Tour des Flandres, a um Paris-Roubaix, a uma Vuelta à Espana ou a um Giro d’Italia, ganhar no Tour é ganhar no Tour e ganhar O Tour é ganhar O Tour.

Falhar numa das outras competições ao longo do ano, é justificável para qualquer futebolista ou ciclista. Peçam aos adeptos para aceitarem a justificação do penálti falhado por Ronaldo frente ao Irão ou o facto de Sagan passar um Tour sem qualquer tipo de vitória: muitos deles vão afirmar que não tem justificação. Tal como quando Messi e a sua Argentina perderam a final do Mundial de 2014, essa foi a grande derrota do astro do Barcelona, se Froome perder este Tour será a grande derrota de Froome.

É aqui que se encontra a diferença entre as grandes provas e “A” prova do ano. Quando para os adeptos as derrotas ou falhanços assumem dimensões injustificáveis, por mais injusto que isso seja, sabemos que estamos perante uma prova de importância e notoriedade inigualável.

Os Grandes Favoritos

Nesta lista são identificados os grandes candidatos à geral. Muitos deles vão falhar devido a vários fatores completamente imprevisíveis e que fazem do ciclismo um dos desportos mais fantásticos do mundo. No entanto, muitos destes nomes vão compor Top 10 da classificação geral final.

Se fosse no futebol esta seria a lista dos candidatos a “melhor jogador” da competição:

Chris Froome (Team Sky)

O grande favorito à vitória final. Pretende igualar os recordistas da prova e vencer o Tour pela quinta vez, a quarta consecutiva. Pela primeira vez vem competir no Tour, não só como vencedor de outra grande volta, mas sim como vencedor de todas. Tem, como sempre, uma grande equipa e não se pode negar que é o patrão do pelotão.

Vincenzo Nibali (Bahrain Merida Pro Cycling Team)

Atualmente, só o italiano sabe o que é vencer o Tour para além de Froome. Nibali quer provar que não vence só quando os maiores candidatos estão fora de competição. Vencedor das 3 grandes voltas (Tour, Vuelta e Giro), é um dos grandes favoritos a destronar o britânico.

Nairo Quintana (Movistar Team)

O tempo vai passando e o jovem ciclista colombiano que ameaçava rivalizar com a dominância de Froome no Tour ainda não conseguiu alcançar o sonho de vencer esta prova. Ainda assim, já venceu o Giro e a Vuelta, pelo que este ano volta a apostar forte na prova francesa.

Romain Bardet (AG2R La Mondiale)

Fechou por duas vezes no Top 3 do Tour e é a grande esperança dos franceses para poder vencer a competição. Terá no contra-relógio individual e por equipas a maior ameaça ao seu objetivo.

Tom Dumoulin (Team Sunweb)

Vem finalmente atacar a geral do Tour e desafiar Froome na “sua casa”, depois de lhe terem faltado pernas para fazer frente ao britânico no Giro deste ano. Muitos acreditam que Dumoulin é único que poderá fazer frente a Froome devido à sua qualidade (e à da sua equipa) no contra-relógio e à evolução registada na alta montanha. No entanto, o Tour é mais do que montanha e contra-relógio.

Alejandro Valverde (Movistar Team)

Vencedor de um Vuelta e Top3 no Giro e no Tour, o eterno Valverde será sempre apontado como candidato e alguém que é necessário ter em conta pelos adversários. Se lhe derem espaço, pode ser complicado tirá-lo da liderança.

Rigoberto Uran (Team EF Drapac p/b Cannondale)

Duas vezes 2.º no Giro e uma vez 2.º no Tour, é um eterno candidato a ganhar uma grande volta. Não esperem ver o colombiano a atacar o primeiro lugar incansavelmente, mas caso o líder falhe é bem provável que Uran esteja em segundo lugar e possa vencer.

Ilnur Zakarin (Team Katusha-Alpecin)

Depois de dar boas indicações em Itália e de as confirmar com um Top 3 na Vuelta, Zakarin vem finalmente atacar com tudo o Tour. Pode surpreender.

Rafal Majka (Bora-Hansgrohe)

Já conquistou um Top 3 em Espanha, quando ainda era um homem de trabalho do grande Alberto Contador. Como líder da Bora-Hansgrohe tem tido muito azar mas se este ano a sorte lhe sorrir pode complicar em muito as contas.

Mikel Landa (Movistar Team)

Mais um para baralhar as contas. Se há coisa que Landa tem dado à história é isso, confusão na liderança das equipas por onde passa. Tem um 3.ºlugar no Giro e um 4.º o ano passado no Tour, sempre como gregário. Muitos acham que se fosse líder declarado de uma equipa poderia vencer o Tour, mas na verdade sempre que liderou um projeto não respondeu da melhor forma ao desafio.

Richie Porte (BMC Racing Team)

O eterno azarado e outro dos que se deu melhor como gregário do que como líder de uma equipa. Ninguém esquece a forma em que se apresentava no Tour do ano passado, quando uma queda dramática o afetou. Contudo, se estiver na mesma forma de então, será uma das maiores ameaças a Froome.

Adam Yates (Mitchelton-Scott)

Voltou a trocar calendário com o seu irmão gémeo e regressa ao Tour onde já ficou às portas do Top 3. Depois do que o irmão fez este ano em Itália toda a gente vai estar muito atenta a este espetáculo de ciclista.

Dan Martin (UAE- Team Emirates)

Aguentar três semanas do Tour já não é para todos, aguentar com os melhores só para alguns, aguentar com os melhores e com lesões nas vértebras e nas costelas, só para um herói. Assim o foi Martin, no ano passado. O irlandês ainda não conseguiu confirmar toda a sua qualidade, mas tem de ser tido em conta.

Bob Jungles (Quick-Step Floors)

O luxemburguês vem finalmente ao Tour após conquistar por duas vezes a classificação da juventude no Giro. Vamos ver do que é capaz por terras francesas.

As Grandes Equipas

No Mundial da Rússia, nem sempre vimos o melhor futebol e os lances mais espetaculares. Muitas vezes temos equipas mais controladas, sem arriscar muito. Os jogos são muito táticos e joga-se para ganhar, o que muitas vezes não privilegia o que de melhor tem esta modalidade. Mas lá está, ganhar no Mundial é "ganhar no Mundial".

À imagem disso, as grandes equipas de ciclismo constroem os plantéis em torno de poder proteger e trabalhar para os seus líderes, mesmo que, muitas vezes, isso retire a espetacularidade à competição. Perder ou ganhar o Tour tem uma importância tal que cada vez mais vemos as equipas dos grandes líderes a ser táticas e adotar uma postura defensiva, esperando uma falha do adversário para poder faturar.

Posto isto, não é de espantas que as grandes equipas deste Tour estejam construídas em torno dos grandes líderes, dos nomes mais fortes à vitória da geral final, a saber:

Team Sky

Olhar para os 8 ciclistas da Sky e pensar que qualquer deles teria lugar em qualquer outra equipa do Tour diz muito sobre a força deste conjunto. Froome dispensa apresentações, ao passo que o seu fiel escudeiro Wout Poels também não precisará que se fale das suas por demais evidentes qualidades de trepador e de contra-relógio. Mas há mais: Geraint Thomas, que estava pronto para assumir a liderança da equipa caso Froome não participasse no Tour (ou abandone durante a prova), Egan Bernal, que é a nova grande estrela colombiana, excelente trepador e bom no contra-relógio, e Michal Kwiatkwoski e Gianni Moscon, dois dos melhores all rounders do mundo. Depois temos também Luke Rowe, um excelente controlador de etapas em terreno plano, e Jonathan Castroviejo, excelente homem no contra-relógio que aguenta algum tempo na montanha. Esta equipa assusta só de ver.

Movistar Team

Três líderes fortes, Quintana, Landa e Valverde, a quem se juntam os excelentes trepadores Marc Soler e Andrey Amador. Para controlar as etapas, o experiente José Joaquim Rojas, Imanol Erviti e Daniele Bennati. É uma equipa muito forte, a apresentada pela Movistar, com soluções bastante válidas para as dificuldades do percurso deste ano.

Bahrain Merida Pro Cycling Team

Este será o ano em que Nibali vem mais apoiado para o Tour. Os irmaõs Ion e Gorka Izagirre têm feito uma boa época, e deverão ser o maior apoio do italiano na montanha, juntamente com o veterano Domenico Pozzovivo e Franco Pelizotti. Heinrich Haussler e Koren Kristijan serão homens cumpridores entrando ao trabalho mais cedo e nos vários tipos de etapa. Sonny Colbrelli poderá apoiar o líder mas deve gozar de alguma liberdade para outros objetivos.

Menção honrosa à Quick-step Floors: apesar de não levar uma equipa construída para apoiar o líder que escolheu para atacar a geral, esta equipa é sempre uma equipa muito forte com os seus diversos objetivos. É provável que, no fim do Tour, a Quick-step seja a equipa com mais vitórias na prova, uma vez que tem grandes soluções para todas as etapas.

Os Grandes Sprinters

Se anteriormente foram eleitos os candidatos a “melhor jogador” da competição, nesta lista temos os candidatos a “melhor marcador”. Daqui vão sair grande parte das vitórias desta edição do Tour. Resta saber quem vai “faturar mais golos" e quem vai ser o mais regular a “acertar na baliza” para no fim levar para casa a camisola verde, referente à competição por pontos.

Peter Sagan (Bora-Hangrohe)

Venceu por 6 vezes seguidas a camisola verde do Tour. Sagan consegue rivalizar com os puros sprinters, mas terá nas etapa 5 (Lorient > Quimper) e 9 (Arras > Roubaix), tudo aquilo que o três vezes campeão do mundo aprecia no ciclismo: dificuldades, imprevisibilidade e espetáculo. O eslovaco é o maior candidato à classificação dos pontos e a dar vitórias que fiquem guardados na memória dos adeptos.

Marcel Kittel (Team Katusha-Alpacin)

O alemão foi o sprinter dominante do Tour no ano passado, com 5 vitórias. Apesar de não parecer tão dominante nesta nova equipa, continua a ser um dos melhores da atualidade.

Fernando Gaviria (Quick-Step Floors)

Vai estrear-se no Tour e tem sido um dos sprinters da época. Vamos ver se estará altura dos acontecimentos.

André Greipel (Lotto Soudal)

Apesar de parecer afastado da sua melhor forma, o gigante alemão ainda há 3 épocas foi o melhor sprinter do Tour. Vai a jogo e é um dos melhores por mérito próprio.

Arnaud Démare (Groupama-FDJ)

A equipa não leva ninguém para lutar pela classificação geral e aposta forte no francês, esperando que consiga chegar sempre dentro do tempo.

Alexander Kistoff (UAE- Team Emirates)

Ainda sem conseguir afirmar-se neste grande palco, Kistoff é, apesar de tudo, um ciclista a ter em conta.

Michael Mathews (Team Sunweb)

Cada vez menos um ciclista dos grandes sprints em confusão, mas cada vez mais um sprinter que sabe ir buscar os pontos essenciais para lutar pela camisola verde. Foi assim que a venceu no ano passado.

Dylan Goenewegen (Team LottoNL-Jumbo)

Outra das sensações da temporada, outro que os adeptos querem ver o que consegue fazer frente aos grandes numa prova como esta.

A Grande Juventude

São parte integral do pelotão. A luta pela camisola branca é feroz e os pretendentes são muitos. À cabeça vem logo o nome de Egan Bernal - o super torpedo colombiano está na equipa perfeita (Team Sky) para conseguir ter algum espaço para lutar para ser o melhor jovem. Juntamente com ele, dois franceses: Pierre Latour (AG2R) e David Gaudu (Groupama-FDJ). Gaudu é, juntamente com Bernal, o ciclista mais jovem do pelotão e assume o papel de líder da equipa para a geral.

Muito talento, muito futuro. É assim o Tour, é assim a luta pela camisola branca.

As Grandes Etapas

As grandes etapas de uma grande volta são aquelas onde vimos as lendas do ciclismo desferir grandes ataques e escrever bonitas páginas na história deste desporto.

Estas etapas foram escolhidas como as mais prováveis de assistir a algo que nos faça recordar os tempos bélicos do ciclismo, que nos faça viajar ao passado e vibrar intensamente com este desporto. Montanha a cima ou montanha abaixo, com mais ou menos espetáculo, estas são as grandes etapas deste Tour:

Etapa 10 | Annecy > Le Grand-Bornand

Após o primeiro dia de descanso, o pelotão entra nos Alpes para a primeira etapa de alta montanha. Apesar de não ser uma chegada em alto, nestes dias os ciclistas irão enfrentar três subidas de primeira categoria e uma extra. Col de la Croix Fry (11,3km, a 7% de inclinação), Col de Romme (8,8km, a 8,9% de inclinação) e Cole de la Colombière (7,5km, a 8,5% de inclinação) são as contagens de 1.ª categoria, ao passo que Montée du Plateau des Glières será a contagem extra, numa etapa que terá ainda a descida final e o piso como aperitivos.

Etapa 11 | Alberville > La Rosière

Mais um dia brutal de alta montanha com a passagem de duas categorias extra, o Montée de Bisame (11,4km, a 8,2% de inclinação) e a estreia do Col du Pré (12,6km, a 7,8% de inclinação). O pelotão enfrenta ainda uma 2.ª categoria (17,6km, a 5,6% de inclinação) com pendentes bem mais acentuadas do que a inclinação média, antes de avançar para a chegada em alto de La Rosiére, .

Etapa 12 | Bourg-Saint-Maurice > Alpe d'Huez

Para terminar estes três belos dias pelos Alpes, o pelotão enfrenta a mítica chegada do Alpe d’Huez. Neste serão três categorias extra e uma segunda categoria que passa despercebida no meio das gigantes. Os ciclistas irão passar o Col de la Madeleine (25,3km, a 6,2% de inclinação) e o Col de la Croix de Fer (29km, a 5,2% de inclinação) antes da subida final e de enfrentarem o Alpe D’Huez com os seus 13km e 8,1% de inclinação e rampas acima dos 11% (de inclinação). Que grande etapa.

Etapa 16 | Carcassonne > Bagnères-de-Luchon

Duas contagens de 1.ª categoria dentro dos 65km finais e uma descida de cerca de 10km até à meta, onde Froome fez diferença para todos no ano de 2016. Estes finais são cada vez mais procurados pelas organizações das grandes voltas, não só porque acrescentam espetáculo, mas também porque podem ter tanta influência na prova como uma chegada em alto.

Etapa 17 | Bagnères-de-Luchon > Saint-Lary-Soulan

A Grande Etapa do Tour 2018. A que se espera que seja a mítica. Já tinha sido feito algo semelhante no ano passado, mas este ano esta será a etapa que todos esperam. São "apenas" 65km. Sim, é isso mesmo, 65km. Uma distância que qualquer amador faz numa volta de fim-de-semana e sem grande dificuldade. Aqui a diferença estará na brutal dificuldade destes 65km. Duas contagens de 1.ª categoria e para finalizar uma categoria extra. Nesta etapa será muito simples: os ciclistas ou estarão a subir, ou estarão a descer.

Para ajudar ao espetáculo, a organização foi buscar à Formula 1 a ideia de fazer sair os ciclistas conforme o top 20 da classificação geral, sendo do camisola amarela a pole position.

Ninguém sabe ao certo o que esperar desta etapa e como será jogada por parte das equipas. Se formos novamente a comparações com o futebol, seria qualquer coisa parecida com um jogo de 15 minutos em cada parte, em que o jogo começava logo com os avançados em lance de ataque. Esta etapa tem tudo para ser um dia especial.

Etapa 19 | Lourdes > Laruns

Neste dia o pelotão passa por duas contagens de 4.ª categoria, uma contagem de 1.ª categoria - o bem conhecido Col d’Aspin (12km, a 6,5% de inclinação) - e ainda uma categoria extra, no Col du Tourmalet, com os seus afamados 17,1km a 7,3% de inclinação, onde os 7km finais não baixam dos 9% de inclinação. Depois segue-se uma contagem de 2.ª categoria antes de enfrentarem a categoria extra do Col d’Aubisque, a última grande subida do Tour 2018, com 16,6km a 4,9% de inclinação, sendo considerada categoria-extra pela sua extensão e altitude. São seis subidas categorizadas e 4.800 metros de acumulado antes de atacarem a descida final para Laruns - assim se encerra a passagem nos Pirinéus e as etapas de montanha do Tour de 2018.

As Grandes Dúvidas

As grandes dúvidas deste Tour são os momentos cujo impacto é impossível de prever. Muito mais do que aquelas etapas de alta montanha, onde se sabe que quem não andar com os melhores não lutar por chegar de amarelo a Paris, estes serão pontos da corrida onde se podem justificar as vitórias e derrotas do Tour 2018:

Contra-relógio por equipas

Numa etapa como esta, as equipas podem conseguir defender um líder que apresente debilidades nesta disciplina, ou por outro lado, o seu completo inverso: atrasar o seu líder, mesmo que este consiga minimizar eventuais perdas de tempo. Um mau resultado neste dia pode deitar tudo a perder.

Etapa 6 | Brest > Mûr-de-Bretagne

Não é uma chegada em alta montanha, mas pode ser aproveitada para "cavar" diferenças. Com chegada no Mûr-de-Bretagne (2km, a 6,9% de inclinação), esta etapa tem também pendentes a cima dos 9% de inclinação. Parece uma etapa indicada para os 'homens das clássicas', mas também poderá ser aproveitada pelos homens que lutam pela classificação geral.

Etapa 9 | Arras > Roubaix

15 sectores e 22km de pavé (empedrado). Será a etapa do Tour com mais extensão deste difícil terreno, que tanto atrapalha a progressão dos ciclistas. Um dia que pode acabar com as esperanças de muita gente.

Contra-relógio individual

Uma disciplina cada vez mais influente na classificação geral das grandes voltas, especialmente quando existem homens como Froome e Dumoulin, que andam com os trepadores na alta montanha e depois os esmagam nestes dias. Este contra-relógio tem a particularidade de ser no penúltimo dia e de já não existir hipótese de os trepadores poderem reagir ao tempo perdido.

Os bónus das 9 primeiras etapas

A organização do Tour decidiu colocar um novo incentivo para dar mais dinâmica à primeira semana de competição. Das nove primeiras etapas, oito terão um sprint já dentro dos 40km finais que dará 3, 2 e 1 segundos de bonificação aos três primeiros que lá passarem. Supostamente, a ideia é que a camisola amarela possa "rodar" entre os sprinters nas primeiras etapas, mas vamos ver se os líderes irão deixar passar estes bónus como se nada fosse. 8x3 é igual a 24 e, no final, 24 segundos podem ser essenciais para chegar de amarelo a Paris.

Equipas de 8 ciclistas

Uma inovação deste ano. Os plantéis foram reduzidos a 8 elementos, o que torna mais difícil o domínio exagerado de certas equipas. Veremos na prática como será que esta mudança vai afetar as equipas. À partida, este ano estarão 176 ciclistas, uma diferença considerável face ao ano transato (198 atletas).