“Motivos puramente familiares” estiveram na base da decisão que deixou a Durquety “uma dor no coração”, frisou o técnico, que chegou à seleção portuguesa há cerca de três anos e meio “com o objetivo de qualificar Portugal para o Mundial de França2023”.
Sobre a qualificação e o que representou, disse: “No dia em que o conseguimos, no Dubai, na minha cabeça foi uma sensação de missão cumprida e foi muito bom. Mas foram de três anos e meio de muito sacrifício, de toda a gente, claro, mas em particular para mim, para a minha família e os meus filhos”.
“Divorciado e com guarda partilhada dos filhos, de nove e 12 anos”, Durquety assumiu que “não tinha como” deixar novamente os descendentes durante todo mês e meio que vai durar o Europe Championhip, que Portugal disputa a partir de sábado, e toda a preparação para o Mundial, que deverá estender-se por várias semanas.
O técnico referiu ter sido uma decisão “muito difícil, mas há três anos e meio que, cada vez mais, era uma luta para conseguir conciliar tudo”.
“Gosto do trabalho, da competição, mas o que não podia era deixar os meus filhos”, finalizou.
Durquety chegou à seleção portuguesa em 2019, integrado na equipa técnica de Patrice Lagisquet nas funções de treinador de avançados, que desempenhou até à qualificação de Portugal para o Mundial de França2023.
Portugal disputa, a partir de sábado, o Europe Championship de râguebi, antigo torneio das ‘Seis Nações B’, que sofreu, este ano, uma alteração de formato e um alargamento para oito seleções.
A seleção portuguesa vai ainda disputar o Mundial de França2023, em setembro e outubro, competição para a qual se qualificou apenas pela segunda vez na sua história, após uma primeira presença em 2007.
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