“Todos [no futebol] estamos expostos a isso [insultos e ameaças nas redes sociais], por isso prefiro não ler nada, porque iria afetar-me muito mais pessoalmente. Deixámos essa situação nas mãos do clube quando me ameaçaram e à minha família”, revelou o técnico espanhol.

Arteta, que em 18 e 25 de fevereiro vai defrontar o Benfica de Jorge Jesus nos 16 avos da Liga Europa, contou a situação durante uma conferencia de imprensa na qual foi questionado sobre os maus tratos das últimas semanas a uma série de futebolistas.

“Não é algo que vai parar amanhã. Pode-se fazer algo a médio e longo prazo? Espero que sim e é isso que apoiamos. Proteger as pessoas envolvidas no desporto para que isso não aconteça com elas”, reforçou.

Na quinta-feira, e depois de atletas do Manchester United, Chelsea a Swansea terem sido alvo de insultos racistas, os líderes do futebol inglês pediram aos responsáveis das redes sociais para mostrar “decência humana básica”.

Basicamente, pedem ao Facebook e Twitter que tomem medidas mais robustas para erradicar o racismo e para que as identidades dos usuários sejam verificadas.

“A linguagem usada é degradante, muitas vezes ameaçadora e ilegal”, escreveram os líderes do futebol inglês, incluindo da Associação de Futebol (FA) e da Premier League, ao diretor-executivo do Twitter, Jack Dorsey, e ao presidente do Facebook, Mark Zuckerberg.

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