Em conferência de imprensa, no Estádio Nacional, em Oeiras, o técnico dos bracarenses disse não acreditar “que haja maior importância para uma ou outra equipa” vencerem o troféu e que espera “um jogo equilibrado”, mas no qual a sua equipa vai procurar “ser superior”.
“O objetivo é muito claro. Chegados com toda a justiça a esta fase de decisão, queremos acreditar que teremos de fazer o nosso trabalho bem feito para poder ganhar o jogo de forma a poder dizer que é mais um objetivo conseguido nesta época”, assumiu o treinador.
Artur Jorge, que enquanto jogador capitaneou uma equipa do Sporting de Braga que perdeu uma final para o FC Porto, reconheceu que nessa altura a distância entre os dois clubes “era maior do que é hoje” e colocou as duas equipas em pé de igualdade para o desafio de domingo.
“Diria que temos iguais condições de poder amanhã [no domingo] ganhar o jogo, da mesma forma que o adversário, porque em termos motivacionais, daquilo que é a capacidade de uma e de outra equipa, não parece que haja uma distância que possa criar algum tipo de favoritismo”, analisou.
Ainda assim, o técnico procurou retirar alguma pressão à equipa, lembrando que o Sporting de Braga tem “mais de 100 anos de história e três Taças de Portugal conquistadas”, apesar de “uma história que, de há alguns anos a esta parte” catapultou o clube “para os lugares de cima”.
“Sabemos que a conquista do troféu vai valorizar o nosso percurso, vai valorizar-nos enquanto equipa e enquanto clube. Mas a não conquista não vai tirar nada daquilo que fizemos até agora. Temos de ser pacientes, perceber que temos um caminho longo a percorrer e vamos fazê-lo de forma serena”, apontou.
Ainda voltando aos objetivos da equipa, e confrontado com os resultados do Sporting de Braga, nesta época, frente aos designados três ‘grandes’, o técnico vincou que os objetivos foram cumpridos.
“Dessas três equipas, só duas ficaram à nossa frente. E, se calhar, não fomos nós que falhámos objetivos. Nós cumprimos com os nossos objetivos, o terceiro lugar, aqueles que nos ganharam não ficaram à nossa frente”, recordou.
Antes do técnico, também Ricardo Horta recusou “que esta seja uma época falhada” no caso de o Sporting de Braga não conseguir vencer o FC Porto, no final de “uma grande época a nível de campeonato” e que os ‘arsenalistas’ querem “fechar em beleza com a conquista da Taça de Portugal”.
“Sabemos que temos um jogo difícil, contra uma equipa que lutou até ao último segundo pelo campeonato, mas temos as nossas valências, as nossas missões bem definidas e queremos vencer a Taça”, assumiu o ‘capitão’ dos minhotos.
FC Porto e Sporting de Braga disputam a final da 83.ª edição da Taça de Portugal no domingo, a partir das 17:15, no Estádio Nacional, em Oeiras.
Os bracarenses, com sete participações na final da Taça, venceram o troféu em três ocasiões, sendo que as duas últimas presenças saldaram-se em outras tantas vitórias, a última das quais em 2020/21.
Já o FC Porto, detentor do troféu, vai disputar a sua 33.ª final, um ano depois de ter batido o Tondela no Jamor (3-1), e volta ao Estádio Nacional para defender um estatuto que alcançou por 18 vezes em 32 presenças, ou seja, o de vencedor da prova ‘rainha’ do futebol nacional.
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