Segundo um comunicado do próprio clube, o Tribunal Arbitral do Desporto emitiu sentença que confirma a admissibilidade da demissão do jogador Joris Gnagnon por "não manutenção de peso adequado para a competição como causa principal".
"O referido Tribunal decidiu a favor do Sevilla FC no processo com este jogador, comportando-se o clube de forma adequada e exigindo do jogador seriedade e rigor na sua profissão", referem ainda.
O clube avança também que esta determinação põe fim a um longo processo iniciado em 2021, depois do jogador ter sido reintegrado na equipa após a pandemia Covid-19 "chegando ao clube com um grave excesso de peso, que não corrigiu apesar de quatro processos disciplinares que lhe foram instaurados", diz o clube. "Tendo o futebolista a possibilidade de cumprir o requisito e aconselhamento dos serviços médicos e de nutrição, bem como dos serviços desportivos para recuperação da aptidão física, deixando de cumprir todos eles por sua própria iniciativa e, portanto, acabou por ser despedido", sublinham.
Depois disto o jogador apresentou queixa aos tribunais espanhóis, dos quais acabou por se retirar e recorreu para a FIFA, que rejeitou o seu pedido, recorrendo finalmente ao Tribunal Arbitral do Desporto, que decidiu a favor do Sevilha quanto à justa causa do despedimento.
Joris Gnagnon, foi agora condenado a pagar as custas da arbitragem, bem como a assumir parte das custas judiciais do clube.
Recorde-se que este jogador, atualmente sem clube aos 27 anos, também deixou o Saint-Étienne em maio de 2022 por má forma física. Quando entrou no clube francês tinha 20 quilos a mais, razão que motivou novamente ao seu despedimento.
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