Aquela câmara, liderada por Yves Leterme, publicou hoje uma atualização sobre os vários clubes que assinaram acordos de regularização das regras de controlo financeiro e que participaram nas competições europeias na época que findou.

“FC Astana, Besiktas e FC Porto cumpriram as metas definidas para a temporada 2017/18 e vão continuar no regime de resolução”, explicou aquele órgão, sublinhando que os três emblemas vão manter-se sob observação, o cazaque e o turco em 2018/19, e os ‘dragões’ até 2020/21, “como originalmente previsto”.

As restrições impostas pela UEFA levaram o FC Porto a iniciar a época 2017/18 sem novas contratações, fazendo apenas regressar à equipa jogadores que estavam emprestados. Os ‘dragões’ acabaram por sagrar-se campeões nacionais.

Entre as decisões hoje anunciadas, o Mónaco, treinado por Leonardo Jardim, a Roma, o Zenit São Petersburgo, o Krasnodar e o Lokomotiv de Moscovo saíram do regime por terem cumprido os requisitos, enquanto Fenerbahçe e Inter de Milão, por outro lado, cumpriram “parcialmente” os requisitos e ficam sem restrições na inscrição de jogadores em provas europeias.

Por outro lado, o Rubin Kazan terá de responder perante a UEFA por ter “quebrado o acordo em maio de 2014″, falhando o requisito de ‘break even’ em 2017/18.

Os franceses do Paris Saint-Germain, sob investigação por uma alegada quebra das regras de ‘fair play’ financeiro, após as contratações de Neymar (222 milhões de euros) e Mbappé (empréstimo com opção de compra de 180 milhões), viram a investigação ser encerrada após a entrada de “um valor significativo e justo após ajustes nos contratos de patrocínio”.

Apesar do fecho da investigação, o impacto financeiro da atuação no mercado de transferências e o ‘break even’ no ano financeiro de 2018 “continuará sob apertado escrutínio nas próximas semanas”.

A Câmara decidiu ainda multar em 100 mil euros o Marselha, por uma “pequena quebra no acordo”, enquanto o Galatasaray e o Maccabi Telavive “não cumpriram o acordo”, celebrando um novo documento que impõe restrições nas inscrições de jogadores e a retenção dos prémios devidos aos clubes por participação em provas europeias.