Na primeira etapa do Tour, disputada no sábado, a espetadora, que empunhava um cartaz para as câmaras de televisão, derrubou o alemão Tony Martin (Jumbo-Visma), que caiu desamparado no chão e foi atropelado por vários ciclistas, causando um ‘efeito dominó’ no pelotão.
Ainda no sábado, a organização da Volta a França anunciou que iria apresentar queixa contra a mulher na origem da queda ao quilómetro 46 da ligação entre Brest e Landerneau, que levou ao abandono imediato do alemão Jasha Sütterlin (DSM) e a várias mazelas entre os ciclistas envolvidos.
“Vamos apresentar queixa contra essa senhora, que se comportou verdadeiramente mal. Esforçamo-nos para que o espetáculo [da prova] não seja estragado por comportamentos inadmissíveis de uma parte ínfima dos espetadores”, declarou então o diretor-adjunto do Tour, Pierre-Yves Thouault, à agência noticiosa France-Presse.
No domingo, a polícia de Finistère anunciou a abertura de uma investigação criminal por “lesões involuntárias com uma incapacidade inferior a três meses, por manifesta violação deliberada de uma obrigação de segurança ou prudência” e lançou um apelo por informações que pudessem ajudar a encontrar a espetadora.
A mulher, alegadamente de origem alemã, pode ser condenada a pagar uma multa até 1.500 euros, uma sanção que poderá ser agravada caso Jasha Sütterlin decida apresentar queixa.
A informação da detenção da espetadora foi avançada pelo rádio francesa RTL e posteriormente confirmada pela procuradoria de Brest a vários meios de comunicação franceses.
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