“As taxas de ocupação no Algarve, em relação ao mês de maio, ainda ficaram abaixo de 2019 [ano em que se registou 70% de ocupação], mas continuam a indicar uma recuperação da atividade turística no período pós-pandemia”, referiu a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).
De acordo com os dados provisórios revelados pela associação relativos ao resumo da evolução mensal da atividade do setor, a ocupação verificada em maio na região algarvia “está acima da média dos últimos 24 anos”.
A acompanhar a ocupação hoteleira, a AHETA destaca “como notas positivas o aumento do RevPar (receita por quarto disponível) que aumenta 9,7%, e o preço médio”.
Contudo, alega, “o brutal aumento de preços de todos os produtos e serviços utilizados pelas unidades de alojamento absorvem completamente esses aumentos”.
Por distribuição geográfica, as zonas que tiveram “melhor desempenho” turístico foram as de Vila Real de Santo António e Castro Marim, Portimão e Monchique e, por último, Lagos e Sagres (concelho de Vila do Bispo).
Os “piores desempenhos” foram registados em Tavira, Loulé e Albufeira, avançou a associação.
A AHETA refere que tem “a expetativa que o mês de junho possa contribuir para um regresso à normalidade” na ocupação das unidades hoteleiras no Algarve, devido “à forte subida esperada de portugueses, fruto de início de férias escolares e da conjugação de feriados”.
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