Em comunicado, a Audi precisou que as saídas serão feitas através de passagens à reforma sem que os trabalhadores sejam substituídos e sem despedimentos.

A Audi indicou que os meios financeiros disponíveis vão permitir “aumentar a competitividade” no quadro da “transformação da indústria automóvel para a mobilidade elétrica”.

A marca prometeu criar 2.000 “novos postos especializados” em domínios ligados a setores inovadores, incluindo a mobilidade elétrica.

Atualmente, a Audi emprega cerca de 90.000 pessoas, 60.000 das quais na Alemanha.

As vendas, o volume de negócios e os resultados operacionais do construtor recuaram nos primeiros nove meses do ano, enquanto os de outras marcas do grupo (VW, Skoda e Seat) progrediram.

“Ainda não podemos estar satisfeitos com a evolução na Audi”, afirmou o diretor financeiro da marca, Frank Witter.

Confrontada com um abrandamento do mercado automóvel, a Audi vai reduzir a capacidade de produção de duas fábricas na Alemanha que já registaram uma diminuição da procura.

Este plano de reestruturação é lançado meses antes da chegada de um novo presidente, Markus Duesmann, que assumirá a liderança do construtor a partir de abril.

Duesmann, de 50 anos, vai substituir Bram Schot, que no dia 31 de março do próximo ano deixa a Audi, de comum acordo com a empresa, anunciou o grupo VW há cerca de duas semanas.