“Nós gostávamos de ter mais informação sobre o estado das negociações. Aliás, é uma das reclamações que o sistema [bancário] tem feito: sermos pouco postos ao corrente do que vai acontecendo”, afirma o porta-voz da banca em entrevista à Antena 1 e ao Negócios.
Ainda assim, Faria de Oliveira considera que as informações públicas relativas à operação, resultantes da presença recente do governador do Banco de Portugal na COFMA (Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa), bem como algumas declarações públicas de membros do Governo permitem acreditar num desfecho positivo do negócio.
Na sua opinião, “as negociações parecem estar bem encaminhadas” e são “suscetíveis de poderem vir a ser concretizadas até ao final deste ano”.
E realça: “Estou em crer que sim [que o negócio se vai concretizar]. Eu creio que dentro das alternativas possíveis, neste momento, será muito difícil perspetivar outro tipo de soluções”.
“A nacionalização não me parece ser possível, a liquidação seria completamente indesejável, e encontrar um novo comprador requeria todo um novo processo negocial com as autoridades europeias que não sei se estariam disponíveis para isso”, remata o líder da APB.
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