A previsão de crescimento para 2019 também baixou e passou de 1,9% para 1,8%, mas a de 2020 continuou a ser de 1,7%.
As previsões para a inflação mantiveram-se em 1,7% para este ano e para os dois anos seguintes.
Segundo Draghi, os riscos para a conjuntura na zona euro continuam a ser “globalmente moderados”, apesar de um aumento da incerteza devido ao “protecionismo crescente”, alimentado desde há meses pelo conflito comercial que opõe os Estados Unidos a vários parceiros comerciais.
Esse clima já se faz sentir com um “contributo menor da procura externa”, o que levou o BCE a rever as previsões de crescimento, explicou Draghi, que falava em conferência de imprensa após uma reunião do BCE.
O presidente do banco central mencionou igualmente as “vulnerabilidades dos mercados emergentes” e exortou “os países muito endividados” a respeitarem as regras orçamentais, o que foi interpretado como uma alusão ao receio de uma derrapagem da já elevada dívida de Itália com um novo Governo populista.
Questionado sobre a situação do sistema financeiro, dez anos após o colapso do banco norte-americano Lehman Brothers, Draghi disse que os bancos estão mais fortes, mas que não se pode ser complacente.
Comentários